American College of Physicians (ACP)
não faça rastreamento de doenças cardíacas em adultos de baixo risco
Resumo
O documento do ACP2 é baseado em uma revisão sistemática e recomendações do The United States Preventive Services Task Force e nas orientações e padrões desenvol- vidos pelo American College of Cardiology. As diretrizes se aplicam ao rastreamento (ou seja, testar para a doença em indivíduos assintomáticos) em pacientes com risco de doença cardíaca em 10 anos de 7,5% ou 10% segundo o escore de Framingham. Nesses pacientes, não há nenhuma evidência de que o rastreamento melhore os resultados clínicos, tais como aumento de sobrevida e prevenção de eventos cardiovasculares. Dada a baixa prevalência de doença cardíaca nesses pacientes, a investigação irá produzir muitos resultados falso-positivos e expô-los a riscos de testes e tratamentos adicionais, aumentando o risco de iatrogenia. Além disso, tanto os resultados verdadeiros quanto os falsos-positivos podem gerar custos desnecessários e sem efetividade clínica.
Referências
Centre for Evidence Based Medicine. Oxford Centre for Evidence-based Medicine - Levels of Evidence (March 2009). Disponível em: http://www.cebm.net/index.aspx?o=1025. Acessado em 2016 (22 fev).
Chou R; High Value Care Task Force of the American College of Physicians. Cardiac screening with electrocardiography, stress echocardiography, or myocardial perfusion imaging: advice for high-value care from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2015;162(6):438-47.