Comparação de sintomas entre doença esofágica erosiva e não erosiva em mulheres e homens com pirose

Autores

  • Roberto Oliveira Dantas Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Andréa Oliveira Batista Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto (SP), Brasil.
  • Luis Roberto Nascimento Gastroclinic Nascimento Hospital Dia, Pouso Alegre MG, Brasil.
  • Caroline Nascimento Antonio Gastroclinic Nascimento Hospital Dia, Pouso Alegre MG, Brasil.
  • Thiago Pirola Antonio Gastroclinic Nascimento Hospital Dia, Pouso Alegre MG, Brasil.
  • Marcelo Mello Torquato Gastroclinic Nascimento Hospital Dia, Pouso Alegre MG, Brasil.

Palavras-chave:

Refluxo gastroesofágico, esofagite, pirose, transtornos de deglutição, sexo, Doença do refluxo gastroesofágico, queimação retroesternal, disfagia

Resumo

Contexto e Objetivo: A intensidade dos sintomas da doença do refluxo gastroesofágico pode ser diferente entre pacientes com doença erosiva e não erosiva, e entre homens e mulheres. Avaliamos estas hipóteses. Métodos: Estudo de coorte prospectivo realizado em 174 pacientes com pirose e regurgitação submetidos ao exame endoscópico do esôfago em que foram avaliados a intensidade do estresse, a ocorrência de disfagia e a intensidade dos sintomas em pacientes com doença esofágica erosiva e não erosiva. Utilizamos os testes de Escala de Estresse Percebido (PSS), Eating Assessment Tool (EAT-10), Velanovich e um questionário de sintomas típicos e atípicos (QSTA). Resultados: Noventa e oito pacientes (56%) tinham doença erosiva e 76 (44%) não erosiva. O escore do teste Velanovich foi maior naqueles com doença erosiva. Houve correlação forte entre os questionários QSTA, Velanovich e EAT-10. Em todas avaliações as mulheres tiveram escores mais elevados do que os homens. Escores de QSTA e Velanovich foram maiores naqueles com disfagia. Discussão: Sintomas de pirose e regurgitação são mais intensos e frequentes nos pacientes com doença erosiva do esôfago e nas mulheres quando comparadas aos homens. Conclusão: Tanto o fato de haver erosões na mucosa de esôfago em pacientes com pirose e regurgitação quanto o sexo dos pacientes influenciam a intensidade dos sintomas compatíveis com doença do refluxo gastroesofágico, mais intensos naqueles com doença erosiva e nas mulheres.

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Publicado

2025-04-04

Como Citar

1.
Oliveira Dantas R, Oliveira Batista A, Nascimento LR, Nascimento Antonio C, Pirola Antonio T, Mello Torquato M. Comparação de sintomas entre doença esofágica erosiva e não erosiva em mulheres e homens com pirose. Diagn. tratamento. [Internet]. 4º de abril de 2025 [citado 24º de abril de 2025];30(1):53-8. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/rdt/article/view/2816

Edição

Seção

Artigo Original