Catatonia maligna responsiva a baixas doses de lorazepam
relato de caso
Palavras-chave:
Catatonia, Benzodiazepinas, Lorazepam, Transtorno depressivo, Relatos de casosResumo
CONTEXTO: A catatonia pode ser dividida em não maligna ou maligna. A maligna se caracteriza pela instabilidade autonômica, exibindo febre elevada, taquicardia e hipertensão, além de ser considerada um subtipo fulminante e rapidamente progressivo. RELATO DE CASO: Este artigo relata um caso de catatonia maligna em paciente de 43 anos, com transtornos psiquiátricos há três anos. A paciente estava estável, mantendo o mutismo, a imobilidade e as anormalidades autonômicas. Foi introduzido lorazepam, via oral, 1 mg de oito em oito horas, e em algumas horas, a paciente ficou afebril. Em dois dias, já estava respondendo a comandos verbais. CONCLUSÕES: Intervenção precoce com lorazepam preveniu a evolução desta paciente para um desfecho fatal. Portanto, este relato de caso mostrou que o diagnóstico e a intervenção precoces reduziram a ocorrência de desfechos graves e irreversíveis.
Downloads
Referências
Taylor MA, Fink M. Catatonia in psychiatric classification: a home of its own. Am J Psychiatry. 2003;160(7):1233-41.
Fink M. Catatonia: a syndrome appears, disappears, and is rediscovered. Can J Psychiatry. 2009;54(7):437-45.
Lin CC, Huang T. Lorazepam-diazepam protocol for catatonia in schizophrenia: a 21-case analysis. Compr Psychiatry. 2013;54(8):1210-4.
Tibrewal P, Narayanaswamy J, Zutshi A, Srinivasaraju R, Math SB. Response rate of lorazepam in catatonia: a developing country’s perspective. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry. 2010;34(8):1520-2.
de Entrambasaguas M, Sánchez JL, Schonewille W. Catatonia maligna [Malignant catatonia]. Rev Neurol. 2000;30(2):132-8.
Francis A, Fink M, Appiani F, et al. Catatonia in Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition. J ECT. 2010;26(4):246-7.
Fink M, Taylor MA. The catatonia syndrome: forgotten but not gone. Arch Gen Psychiatry. 2009;66(11):1173-7.
Detweiler MB, Mehra A, Rowell T, Kim KY, Bader G. Delirious mania and malignant catatonia: a report of 3 cases and review. Psychiatr Q. 2009;80(1):23-40.
Glover SG, Escalona R, Bisho J, Saldivia A. Catatonia associated with lorazepam withdrawal. Psychosomatics. 1997;38(2):148-50.
Taylor MA, Abrams R. Catatonia. Prevalence and importance in the manic phase of manic-depressive illness. Arch Gen Psychiatry. 1977;34(10):1223-5.
Gelenberg AJ. The catatonic syndrome. Lancet. 1976;1(7973):1339-41.
Moreira CN, Souza GFJ. Esquizofrenia catatônica. Casos Clínicos em Psiquiatria. 2000;2(2):66-70.
Rizos DV, Peritogiannis V, Gkogkos C. Catatonia in the intensive care unit. Gen Hosp Psychiatry. 2011;33(1):e1-2.
Ungvari GS, Chiu HF, Chow LY, Lau BS, Tang WK. Lorazepam for chronic catatonia: a randomized, double-blind, placebo-controlled cross-over study. Psychopharmacology (Berl). 1999;142(4):393-8.
Cottencin O, Thomas P, Vaiva G, Rascle C, Goudemand M. A case of agitated catatonia. Pharmacopsychiatry. 1999;32(1):38-40.
Ramdurg S, Kumar S, Kumar M, et al. Catatonia: Etiopathological diagnoses and treatment response in a tertiary care setting: A clinical study. Ind Psychiatry J. 2013;22(1):32-6.
Petrides G, Divadeenam KM, Bush G, Francis A. Synergism of lorazepam and electroconvulsive therapy in the treatment of catatonia. Biol Psychiatry. 1997;42(5):375-81.
Rey JM, Walter G. Half a century of ECT use in young people. Am J Psychiatry. 1997;154(5):595-60.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.