Síndrome da pele escaldada estafilocócica em um recém-nascido prematuro causada por Staphylococcus aureus meticilina-resistente

relato de caso

Autores

  • Andreas Hörner Universidade Federal de Santa Maria
  • Rosmari Hörner Universidade Federal de Santa Maria
  • Adenilde Salla Universidade Federal de Santa Maria
  • Melise Silveira Nunes Universidade Federal de Santa Maria
  • Litiérri Razia Garzon Universidade Federal de Santa Maria
  • Roberta Filipini Rampelotto Universidade Federal de Santa Maria
  • Rosiéli Martini Universidade Federal de Santa Maria
  • Silvana Oliveira dos Santos Universidade Federal de Santa Maria
  • Lívia Gindri Universidade Federal de Santa Maria
  • Mônica de Abreu Rodrigues Universidade Federal de Santa Maria
  • Cláudia Giacomolli Universidade Federal de Santa Maria

Palavras-chave:

Síndrome da pele escaldada estafilocócica, Staphylococcus aureus resistente à meticilina, Recém-nascido, Prematuro, Impetigo

Resumo

CONTEXTO: A síndrome da pele escaldada estafilocócica é uma doença esfoliativa de pele. São raros os relatos desta síndrome causada por Staphylococcus aureus resistente à meticilina em neonatos, mas, quando presentes, exigem diagnóstico e tratamento rápidos para diminuir a morbidade e mortalidade. RELATO DE CASO: Uma menina recém-nascida prematura, pesando 1.520 g ao nascimento, com idade gestacional de 29 semanas e 4 dias, desenvolveu síndrome da pele escaldada estafilocócica no quinto dia de vida. As culturas de sangue coletadas no primeiro e quarto dias foram negativas, mas houve desenvol-vimento de Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus sp. (vancomicina sensível) na hemocultura realizada no dia do óbito (sétimo dia) e Pseudomonas aeruginosa e Serratia marcescens foram identificadas nas cul-turas de secreção da nasofaringe, nádega e da secreção abdominal. Na cultura do coto umbilical (sétimo dia), além desses dois bacilos Gram-negativos, foi isolado o Staphylococcus aureus resistente à meticilina. O diagnóstico da síndrome da pele escaldada estafilocócica foi baseado em critério clínico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andreas Hörner, Universidade Federal de Santa Maria

Undergraduate Student, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Rosmari Hörner, Universidade Federal de Santa Maria

PhD. Associate Professor, Department of Clinical and Toxicological Analyses, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Adenilde Salla, Universidade Federal de Santa Maria

BSc. Pharmacist, Bacteriology Laboratory, Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Melise Silveira Nunes, Universidade Federal de Santa Maria

BSc. Master’s Student, Postgraduate Pharmaceutical Sciences Program, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Litiérri Razia Garzon, Universidade Federal de Santa Maria

BSc. Master’s Student, Postgraduate Pharmaceutical Sciences Program, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Roberta Filipini Rampelotto, Universidade Federal de Santa Maria

BSc. Master’s Student, Postgraduate Pharmaceutical Sciences Program, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Rosiéli Martini, Universidade Federal de Santa Maria

MSc. Doctoral Student, Postgraduate Pharmaceutical Sciences Program, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Silvana Oliveira dos Santos, Universidade Federal de Santa Maria

BSc. Master’s Student, Postgraduate Pharmaceutical Sciences Program, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Lívia Gindri, Universidade Federal de Santa Maria

BSc. Master’s Student, Postgraduate Pharmaceutical Sciences Program, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Mônica de Abreu Rodrigues, Universidade Federal de Santa Maria

MSc. Doctoral Student, Postgraduate Pharmaceutical Sciences Program, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Cláudia Giacomolli, Universidade Federal de Santa Maria

MD. Pharmacist, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Referências

Duijisters CE, Halbertsma FJ, Kornelisse RF, Arents NL, Andriessen P. Recurring staphylococcal scalded skin syndrome in a very low birth weight infant: a case report. J Med Case Rep. 2009;3:7313.

Kapoor V, Travadi J, Braye S. Staphylococcal scalded skin syndrome in an extremely premature neonate: a case report with a brief review of literature. J Paediatr Child Health. 2008;44(6):374-6.

Cole C, Gazewood J. Diagnosis and treatment of impetigo. Am Fam Physician. 2007;75(6):858-64.

Castellano LR, Silva-Teixeira DN, Antonelli EJ, Rodrigues V Jr, Cavalcanti-Cordeiro MB. Cytokine and nitric oxide production in an adult patient with staphylococcal scalded skin syndrome. Invest Clin. 2008;49(4):547-52.

Firmino ICL. Infecções de pele e partes moles: proposta de protocolo de atendimento em unidade pediátrica [dissertation]. Brasilia: Hospital Regional da Asa Sul; 2010.

Neylon O, O’Connell NH, Slevin B, et al. Neonatal staphylococcal scalded skin syndrome: clinical and outbreak containment review. Eur J Pediatr. 2010;169(12):1503-9.

Clinical and Laboratory Standards Institute. Performance standards for antimicrobial susceptibility testing; twenty-first information supplement. Document M100-S20 and M100-S20-U. 2011;30(1). Available from: file:///C:/Users/Dell/Downloads/clsi%202011.pdf. Accessed in 2014 (May 30).

Petry V, Bessa GR, Poziomczyck CS, et al. Colonização bacteriana e infecções da pele em pacientes com dermatite atópica [Bacterial skin colonization and infections in patients with atopic dermatitis]. An Bras Dermatol. 2012;87(5):729-34.

Shi D, Ishii S, Sato T, et al. Staphylococcal scalded skin syndrome in an extremely low-birth-weight neonate: molecular characterization and rapid detection by multiplex and real-time PCR of methicillin-resistant Staphylococcus aureus. Pediatr Int. 2011;53(2):211-7.

Farroha A, Frew Q, Jabir S, Dziewulski P. Staphylococcal scalded skin syndrome due to burn wound infection. Ann Burns Fire Disasters. 2012;25(3):140-2.

Aalfs AS, Oktarina DA, Diercks GF, Jonkman MF, Pas HH. Staphylococcal scalded skin syndrome: loss of desmoglein 1 in patient skin. Eur J Dermatol. 2010;20(4):451-6.

Wolinsky E, Lipsitz PJ, Mortimer EA Jr, Rammelkamp CH Jr. Acquisition of staphylococci by newborns. Direct versus indirect transmission. Lancet. 1960;2(7151):620-2.

Casewell MW, Hill RL. The carrier state: methicillin-resistant Staphylococcus aureus. J Antimicrob Chemother. 1986;18 Suppl A:1-12.

Lidwell OM, Brock B, Shooter RA, Cooke EM, Thomas GE. Airborne infection in a fully air-conditioned hospital. IV. Airborne dispersal of Staphylococcus aureus and its acquisition by patients. J Hyg (Lond). 1975;75(3):445-74.

Haveman LM, Fleer A, de Vries LS, Gerards LJ, Congenital staphylococcal scalded skin syndrome in a premature infant. Acta Paediatr. 2004;93(12):1661-2.

Chatterjee SS, Otto M. Improved understanding of factors driving methicillin-resistant Staphylococcus aureus epidemic waves. Clin Epidemiol. 2013;5:205-17.

Cribier B, Piemont Y, Grosshans E. Staphylococcal scalded skin syndrome in adults. A clinical review illustrated with case. J Am Acad Dermatol. 1994;30(2 Pt 2):319-24.

Downloads

Publicado

2015-09-09

Como Citar

1.
Hörner A, Hörner R, Salla A, Nunes MS, Garzon LR, Rampelotto RF, Martini R, Santos SO dos, Gindri L, Rodrigues M de A, Giacomolli C. Síndrome da pele escaldada estafilocócica em um recém-nascido prematuro causada por Staphylococcus aureus meticilina-resistente: relato de caso. Sao Paulo Med J [Internet]. 9º de setembro de 2015 [citado 15º de outubro de 2025];133(5):450-3. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/1647

Edição

Seção

Relato de Caso