Use of a platysma myocutaneous flap for the reimplantation of a severed ear
experience with five cases
Palavras-chave:
Retalho do platisma, Retalho miocutâneo, Orelha amputadaResumo
CONTEXTO: A perda da orelha por trauma produz inconformismo no paciente pela grave deformidade estética que acarreta. O formato característico da orelha, com uma fina pele de revestimento sobre uma delgada e elástica cartilagem, não pode ser encontrado em outros locais de nosso corpo. Portanto, para reconstruir uma orelha, resta aos cirurgiões a tentativa de imitá-la, esculpindo cartilagens e revestindo-as com pele. OBJETIVOS: Utilizar o retalho miocutâneo do platisma para reimplantação de orelha amputada em humanos. TIPO DE ESTUDO: Relato de casos. LOCAL: Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. RELATO DE CASOS: Cinco pacientes foram operados, sendo reimplantada a orelha toda em três e, em dois casos, apenas segmentos. A técnica cirúrgica empregada é original, baseado no princípio da revascularização da cartilagem auricular pelo músculo platisma. Implantamos a cartilagem auricular amputada no músculo platisma, homolateral à amputação. Posteriormente, foi realizada a transferência da orelha pré-fabricada para seu local original sob a forma de retalho cartilágeno-músculo-cutâneo e descrita detalhadamente. Dos cinco casos tratados, obteve-se sucesse em quatro. A reimplantação da orelha não apresentou problemas com resultado estético muito próximo do natural. Em um caso ocorreu necrose de todo retalho com perda total da orelha. A técnica cirúrgica aplicada é simples e aproveita a própria orelha amputada do paciente. É excelente sua aplicação nas perdas de pele da região auricular ou da própria orelha, prescindindo-se da utilização de técnica microcirúrgica ou do uso de prótese ou enxerto.
Downloads
Referências
Gilford GH Jr. Replantation of severed part of an ear. Plast Reconstr Surg 1972; 49:202-2.
Lewis EC II, Fowler JR. Two replantations of severed ear parts. Plast Reconstr Surg 1979; 64:703-5.
Salyapongse A, Maun LP, Suthunyarat, P. Successful replantation of a totally severed ear. Plast Reconstr Surg 1979; 64:706-8.
Hurwitz DJ, Robson JA, Futrell JW. The anatomic basis for the platysma skin flap. Plast Reconstr Surg 1983; 72:302-14.
Pennington DG, Pelly AD. Successful replantation of a completely avulsed ear by microvascular anastomosis. Plast Reconstr Surg 1980; 65:820-3.
Sucur S, Ninkovic M, Markovic S, et al. Reconstruction of an avulsed ear by constructing a composite free flap. Br J Plast Sur 1991; 44:153-4.
Wilkes GH, Wolfaardt JE. Osseointegrated alloplastic versus autogenous ear reconstruction: criteria for treatment selection. Plast Reconstr Surg 1994; 93:967-79.
Mladick RA, Horton CE, Adamson JE, et al. The pocket principle? A new technique for the reattachment of a severed ear part. Plast Reconstr Surg 1971; 48:219-23.
Mello-Filho FV, Mamede RCM, Velludo MASL. Tracheal neovascularization: a method involving mobilization of a complete tracheal neovascularization segment using a sternohyoid muscle flap. Laryngoscope 1996; 106:81-5.
Futrell JW, Johns ME, Edgerton MT, et al. Platysma myocutaneous flap for intraoral reconstruction. Am J Surg 1978; 136:504-7.
Mello-Filho FV, Mamede RCM. Reconstruction of the lower lip with a platysma myocutaneous flap. Acta Oncol Bras 1992; 12:119-22.
Mello-Filho FV, Mamede RCM, Sader AA, et al. Use of the platysma myocutaneous flap for cervical tracheal reconstruction: an experimental study in dogs. Laryngoscope 1993; 103:1161-7.
Arian S, Chicarelli ZN. Replantation of a totally amputated ear by means of a platysma musculocutaneous "sandwich" flap. Plast Reconstr Surg 1986; 78:385-9.
Brent B, Byrd SS. Secondary ear reconstruction with cartilage grafts covered by axial, random and free flaps of tempoparietal fascia. Plast Reconstr Surg 1983; 72:41-51.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.