Efeito de uma intervenção de atividade física na aptidão física e capacidade funcional de idosos institucionalizados
Keywords:
atividade física, exercício físico, idosos institucionalizados, Programas de exercícios, idosos fragilizados, comportamento ativo, Exercício físico, promoção da saúdeAbstract
Nos últimos anos a população brasileira vem mantendo a tendência de envelhecimento, chegando ao número de 4,8 milhões de idosos em 2012,superando a marca dos 3,2 milhões em 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Características dos Moradores e Domicílios, divulgada recentemente pelo IBGE. Nesse sentido a sociedade brasileira e mundial tem e devem se adaptar a essa nova organização populacional.
É fundamental acolher essa população nos aspectos, econômico (trabalho), social, afetivo, moradia e no campo físico promovendo e incentivando os “novos idosos” a terem um comportamento ativo através da prática de atividade física.
Devido a esse cenário de incentivar e promover a prática de atividade física a população idosa institucionalizada, poucas intervenções governamentais e privadas apresentam efeito longo termo da prática da atividade física/ exercício na realidade das ILPIs. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi comparar aptidão física e a capacidade funcional de idosos institucionalizados inseridos em um programa de atividade física por dois anos, no município de São Caetano do Sul. O presente trabalho utilizou o teste Kolmogorov – Smirnov, para descrição dos dados foi utilizado mediana e erro padrão e teste de Friedman na comparação de dados não paramétricos para amostras pareadas seguido do Post-hoc de Bonferroni para verificar onde há a diferença (pré x pós 1 e pré x após 2 anos) o nível de significância p < 0,05, para o tratamento dos dados citados foi utilizado o programa Estatístico SPSS 24.0. O programa de atividade física para idosos institucionalizados do município de São Caetano do Sul promoveu a manutenção das variáveis de capacidade funcional em ambos os grupos, e os valores médios de aptidão física após 2 anos permaneceram sem declínios relevantes mesmo em idosos fragilizados durante o acompanhamento.
References
Alves, José Eustáquio Diniz. Envelhecimento populacional no Brasil e no mundo. Rev Longeviver. 2019;1(3):5-9. Disponível em: https://revistalongeviver.com.br/anteriores/index.php/revistaportal/article/view/787. Acessado em 2025 (27 jan).
Pollo SHL, Assis M de. Instituições de longa permanência para idosos - ILPIS: desafios e alternativas no município do Rio de Janeiro. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2008;11(1):29-44. https://doi. org/10.1590/1809-9823.2008.11014.
Matsudo SM, Matsudo VKR, Barros Neto TL. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Rev Bras Ciên Mov. 2000;8(4):21-32. https://doi.org/10.18511/rbcm.v8i4.372.
Gobbi S, Caritá LP, Hirayama MS, Quadros Junior AC de, Santos RF, Gobbi LTB. Comportamento e barreiras. Psic Teor Pesq. 2008;24(4):451-8. https://doi.org/10.1590/S0102-3772200800040000.
Pillatt AP, Nielsson J, Schneider RH. Efeitos do exercício físico em idosos fragilizados: uma revisão sistemática. Fisioter Pes. 2019;26(2):210-7. https://doi.org/10.1590/1809-2950/18004826022019.
Pontes Júnior FL, Villar R, Santos GF dos, et al. Efeitos de um programa de exercícios remoto em ambiente domiciliar na capacidade funcional e a percepção da solidão em idosos socialmente isolados durante a covid-19. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2022;25(6):e220073. https://doi.org/10.1590/1981-22562022025.220073.pt.
Rugbeer N, Ramklass S, Mckune A, van Heerden J. The effect of group exercise frequency on health related quality of life in institutionalized elderly. Pan Afr Med J. 2017;26:35. PMID: 28451013; https://doi.org/10.11604/pamj.2017.26.35.10518.
Cooper R, Kuh D, Hardy R; Mortality Review Group; FALCon and HALCyon Study Teams. Objectively measured physical capability levels and mortality: systematic review and metaanalysis. BMJ. 2010;341:c4467. PMID: 20829298; https://doi.org/10.1136/bmj.c4467.
Rose DJ, Jones CJ, Lucchese N. Predicting the probability of falls in community-residing older adults using the 8-foot upand-go: a new measure of functional mobility. J Aging Phys Act. 2002;10(4):466-75. https://doi.org/10.1123/japa.10.4.466.
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD 2008. Brasília: Ministério da Saúde. 2008. Brasil. Lei n. 10.741, de 1 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 3 out. 2003. Seção 1
Araújo MOPH, Ceolim MF. Avaliação do grau de independência de idosos residentes em instituições de longa permanência. Rev Esc Enferm USP. 2007;41(3):378-85. https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000300006.
Kinsella K, He W. An aging world: 2008. International Population Reports. Washington: Census Bureau; 2009. Disponível em: https://www.census.gov/library/publications/2009/demo/p95-09-1.html. Acessado em 2024 (13 nov).
Guedes FM, Silveira RCR. Análise da capacidade funcional da população geriátrica institucionalizada na cidade de Passo Fundo, RS. Rev Bras Ciên Envelhecimento Humano. 2004;1(2):10-21. https://doi.org/10.5335/rbceh.2012.10.
Bacchi RR, Rezende LF, Brant CM, et al. O papel da insulina e leptina como fatores de risco para o desenvolvimento e progressão da obesidade: a leptina e a insulina atuam como fatores de risco para o aparecimento e desenvolvimento da obesidade. Estudos em Ciências da Saúde. 2022;3(2):781-92. https://doi.org/10.54022/shsv3n2-011.
Andrade E. Efeito do exercício físico na capacidade física e funcional de idosos institucionalizados com demências: uma revisão sistemática. Handlenet. 2021; Available from: http://hdl.handle.net/1843/43037
Siqueira JF, Antunes MD, Nascimento JRA Jr, Oliveira DV. Efeitos da prática de exercício de dupla tarefa em idosos com doença de Alzheimer: revisão sistemática. Saúde e Pesquisa. 2019;12(1):197-202. https://doi.org/10.17765/2176-9206.2019v12n1p197-202.
Bonatto GJ, Garces BSB, Moura FL, et al. Efeitos de um programa de reabilitação para idosos institucionalizados. Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão. 2021;9(1):266-279. https://doi.org/10.33053/revint.v9i1.648.
Mello MT, Boscolo RA, Esteves AM, Tufik S. O exercício físico e os aspectos psicobiológicos. Rev Bras Med Esporte. 2005;11(3):162-
https://doi.org/10.1590/S1517-8692200500030001019.
Camarano AA, Kanso S. As instituições de longa permanência para idosos no Brasil. Rev Bras Estud Popul. 2010;27(1):233-5. https://doi.org/10.1590/S0102-30982010000100014.
Malta DC, Neto OLM, Junior JBS. Apresentação do plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, 2011 a 2022. Epidemiol Serv Saúde. 2011;20(4):425-38. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742011000400002.
Assis AS de, Castro-Silva CR de. Agente comunitário de saúde e o idoso: visita domiciliar e práticas de cuidado. Physis. 2018;28(3):e280308. https://doi.org/10.1590/S0103-73312018280308.