Frequência de sequências de DNA do vírus Epstein-Barr em gliomas humanos

Autores

  • Renata Fragelli Fonseca Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Siane Lopes Bittencourt Rosas Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • José Antônio Oliveira Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • Anselmo Teixeira Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • Gilda Alves Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • Maria da Glória Costa Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Palavras-chave:

Astrocitoma, Glioma, Neoplasias encefálicas, Reação em cadeia da polimerase, Herpesvirus humano 4

Resumo

CONTEXTO E OBJETIVO: O vírus Epstein-Barr (EBV) é a causa mais comum de mononucleose infecciosa e também está associado com vários tumores humanos, tais como: linfoma de Burkitt, linfoma de Hodgkin, alguns casos de carcinoma gástrico e carcinoma nasofaríngeo, entre outras neoplasias. O objetivo deste estudo foi rastrear a presença de sequências de DNA-específicas do vírus EBV em biópsias de 75 gliomas primários usando reação em cadeia da polimerase (PCR), com confirmação por sequenciamento direto. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de prevalência sobre genética molecular de EBV em laboratório de patologia molecular de hospital universitário, e em laboratório de genética aplicada de instituição nacional. MÉTODOS: Foram obtidas 75 biópsias de gliomas primários e 6 de outros tumores do sistema nervoso central. Os tecidos foram imediatamente congelados para a extração posterior de DNA, através do método tradicional, usando a digestão por proteinase K e a extração pela mistura defenol-clorofórmio-álcool isolamílico. O DNA foi precipitado com etanol, ressuspendido em tampão e armazenado. As PCRs foram realizadas com iniciadores para amplificar a região BamM do EBV. Controles positivos e negativos foram adicionados a cada reação. Os produtos de PCR foram usados para sequenciamento direto para confirmação. RESULTADOS: As sequências virais foram positivas em 11/75 (14,7%) de nossas amostras. CONCLUSÃO: A prevalência de DNA de EBV foi de 11/75 (14.7%) na nossa coleção de gliomas. Mais estudos moleculares e epidemiológicos são necessários para esclarecer o possível papel do EBV na tumorigênese dos gliomas.

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Biografia do Autor

Renata Fragelli Fonseca, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

BSc, PhD. Postdoctoral Researcher, Congenital Malformations Laboratory, Department of Genetics, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brazil.

Siane Lopes Bittencourt Rosas, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

BSc, PhD. Postdoctoral Researcher, Molecular Oncology Laboratory, Clementino Fraga Filho University Hospital, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brazil.

José Antônio Oliveira, Instituto Nacional de Câncer (INCA)

MD. Neurosurgeon, Neurosurgery Service, Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, Brazil.

Anselmo Teixeira, Instituto Nacional de Câncer (INCA)

MD. Neurosurgeon, Neurosurgery Service, Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, Brazil.

Gilda Alves, Instituto Nacional de Câncer (INCA)

PhD. Biologist, Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, Brazil.

Maria da Glória Costa Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

MD, PhD. Professor, Molecular Pathology Laboratory, Pathology Department, Clementino Fraga Filho University Hospital, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brazil.

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Publicado

2015-01-01

Como Citar

1.
Fonseca RF, Rosas SLB, Oliveira JA, Teixeira A, Alves G, Carvalho M da GC. Frequência de sequências de DNA do vírus Epstein-Barr em gliomas humanos. Sao Paulo Med J [Internet]. 1º de janeiro de 2015 [citado 10º de março de 2025];133(1):51-4. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/1027

Edição

v. 133 n. 1 (2015)

Seção

Breve Comunicado

Licença

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