Dosagem sérica do N-telopeptídeo do colágeno tipo I (NTx) em pacientes com tumores sólidos

Autores

  • Fernando Jablonka Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas
  • Fernanda Schindler Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas
  • Paula Philbert Lajolo Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas
  • Hélio Pinczowski Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas
  • Fernando Luiz Affonso Fonseca Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas
  • Antônio Barbieri Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas
  • Luiz Henrique Massonetto Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas
  • Fábio Tadashi Katto Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas
  • Auro del Giglio Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas

Palavras-chave:

Neoplasias ósseas, Cintilografia, Valor preditivo dos testes, Fosfatase alcalina, Colágeno tipo I

Resumo

CONTEXTO E OBJETIVO: Os N-telopeptídeos do colágeno tipo-I (NTx) elevam-se quando a reabsorção óssea está aumentada, devido a condições como osteoporose e metástase óssea. Sendo assim, temos por objetivo avaliar os níveis séricos de NTx em uma população heterogênea de pacientes com tumores sólidos. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico com grupo controle, realizado em hospital público terciário. MÉTODOS: 19 pacientes sem história de câncer e 62 pacientes com tumores sólidos de vários tipos, encaminhados para estadiamento e investigação dos sintomas esqueléticos, foram avaliados pela técnica de ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) quantitativa para a dosagem de NTx. Três especialistas leram todas as imagens ósseas. RESULTADOS: O nível de NTx encontrado em pacientes com câncer e metástase óssea, sem metástase óssea e sem diagnóstico de câncer foi 46,77 ± 2,58, 32,85 ± 2,05 e 22,32 ± 2,90, respectivamente (P < 0,0001). Não encontramos correlação entre o NTx, idade, sexo, história de dor óssea, tipo de tumor e níveis de fosfatase alcalina óssea. Encontramos correlação significativa entre os níveis de NTx e de Fosfatase Alcalina (r² = 0,08, P = 0,022). CONCLUSÃO: O NTx sérico é significativamente mais elevado em pacientes com tumores sólidos e metástases ósseas quando comparado com pacientes sem metástases ósseas e controles normais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernando Jablonka, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas

BSc. Postgraduate student, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André, São Paulo, Brazil.

Fernanda Schindler, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas

MSc. Pharmacist and medical oncologist, Department of Hematology and Oncology, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André, São Paulo, Brazil.

Paula Philbert Lajolo, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas

MD, PhD. Medical oncologist, Department of Hematology and Oncology, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André, and postgraduate student, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, Brazil.

Hélio Pinczowski, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas

MD. Medical oncologist, Department of Hematology and Oncology, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André, São Paulo, Brazil.

Fernando Luiz Affonso Fonseca, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas

PhD. Pharmacist, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André, São Paulo, Brazil.

Antônio Barbieri, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas

Nuclear Medicine Physician, Sector of Nuclear Medicine, Hospital Estadual Mário Covas, Santo André, São Paulo, Brazil.

Luiz Henrique Massonetto, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas

Nuclear Medicine Physician, Sector of Nuclear Medicine, Hospital Estadual Mário Covas, Santo André, São Paulo, Brazil.

Fábio Tadashi Katto, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas

Nuclear Medicine Physician, Sector of Nuclear Medicine, Hospital Estadual Mário Covas, Santo André, São Paulo, Brazil.

Auro del Giglio, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC and Hospital Mário Covas

MD, FACP. Chairman of Medical Oncology and Hematology, Discipline of Hematology and Oncology, Fundação e Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André, and Division of Oncology, Hospital Albert Einstein, São Paulo, Brazil.

Referências

Lipton A. Pathophysiology of bone metastases: how this knowledge may lead to therapeutic intervention. J Support Oncol. 2004;2(3):205-13; discussion 213-4, 216-7, 219-20.

Lipton A. Bisphosphonates and metastatic breast carcinoma. Cancer. 2003;97(3 Suppl):848-53.

Hillner BE, Ingle JN, Chlebowski RT, et al. American Society of Clinical Oncology 2003 upda- te on the role of bisphosphonates and bone health issues in women with breast cancer. J Clin Oncol. 2003;21(21):4042-57.

Green JR. Skeletal complications of prostate cancer: pathophysiology and therapeutic po- tential of bisphosphonates. Acta Oncol. 2005;44(3):282-92.

Saad F, Gleason DM, Murray R, et al. Long-term efficacy of zoledronic acid for the prevention of skeletal complications in patients with metastatic hormone-refractory prostate cancer. J Natl Cancer Inst. 2004;96(11):879-82.

Price CP. Multiple forms of human serum alkaline phosphatase: detection and quantitation. Ann Clin Biochem. 1993;30(Pt 4):355-72.

Kanakis I, Nikolaou M, Pectasides D, Kiamouris C, Karamanos NK. Determination and bio- logical relevance of serum cross-linked type I collagen N-telopeptide and bone-specific alkaline phosphatase in breast metastatic cancer. J Pharm Biomed Anal. 2004;34(4):827- 32.

Amico S, Liehn JC, Desoize B, Larbre H, Deltour G, Valeyre J. Comparison of phosphatase isoenzymes PAP and PSA with bone scan in patients with prostate carcinoma. Clin Nucl Med. 1991;16(9):643-8.

Wolff JM, Ittel T, Borchers H, Brauers A, Jakse G. Efficacy of skeletal alkaline phosphatase and prostate-specific antigen in the diagnosis of bone metastasis in cancer of the prostate. Urol Int. 1998;61(1):12-6.

Ebert W, Muley T, Herb KP, Schmidt-Gayk H. Comparison of bone scintigraphy with bone markers in the diagnosis of bone metastasis in lung carcinoma patients. Anticancer Res. 2004;24(5B):3193-201.

Clemons M, Cole DE, Gainford MC. Can bone markers guide more effective treatment of bone metastases from breast cancer? Breast Cancer Res Treat. 2006;97(1):81-90.

Clemons MJ, Dranitsaris G, Ooi WS, et al. Phase II trial evaluating the palliative benefit of second-line zoledronic acid in breast cancer patients with either a skeletal-related event or progressive bone metastases despite first-line bisphosphonate therapy. J Clin Oncol. 2006;24(30):4895-900.

Pectasides D, Nikolaou M, Farmakis D, et al. Clinical value of bone remodelling ma- rkers in patients with bone metastases treated with zoledronic acid. Anticancer Res. 2005;25(2B):1457-63.

Pectasides D, Farmakis D, Nikolaou M, et al. Diagnostic value of bone remodeling markers in the diagnosis of bone metastases in patients with breast cancer. J Pharm Biomed Anal. 2005;37(1):171-6.

Koizumi M, Takahashi S, Ogata E. Comparison of serum bone resorption markers in the diagnosis of skeletal metastasis. Anticancer Res. 2003;23(5b):4095-9.

Schindler F, Lajolo PP, Pinczowski H, et al. Bone and total alkaline phosphatase for scre- ening skeletal metastasis in patients with solid tumours. Eur J Cancer Care (Engl). 2008;17(2):152-6.

Lipton A, Small E, Saad F, et al. The new bisphosphonate, Zometa (zoledronic acid), decre- ases skeletal complications in both osteolytic and osteoblastic lesions: a comparison to pamidronate. Cancer Invest. 2002;20(Suppl 2):45-54.

Brown JE, Thomson CS, Ellis SP, Gutcher SA, Purohit OP, Coleman RE. Bone resorption predicts for skeletal complications in metastatic bone disease. Br J Cancer. 2003;89(11):2031-7.

Peters JL, Fairney A, Kyd P, et al. Bone loss associated with the use of LHRH agonists in prostate cancer. Prostate Cancer Prostatic Dis. 2001;4(3):161-6.

Downloads

Publicado

2009-01-01

Como Citar

1.
Jablonka F, Schindler F, Lajolo PP, Pinczowski H, Fonseca FLA, Barbieri A, Massonetto LH, Katto FT, Giglio A del. Dosagem sérica do N-telopeptídeo do colágeno tipo I (NTx) em pacientes com tumores sólidos. Sao Paulo Med J [Internet]. 1º de janeiro de 2009 [citado 12º de março de 2025];127(1):19-22. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/1843

Edição

Seção

Artigo Original