Surgical treatment of noniatrogenic trauma of the femoral arteries
Palavras-chave:
Femoral artery, Vascular surgery, Wounds and injuries, TraumaResumo
O trauma de artérias femorais corresponde a 30 percent do total de traumas arteriais. Os autores analisaram 74 pacientes com trauma não-iatrogénico de artérias femorais atendidos de janeiro de 1991 a dezembro de 1993. A idade variou dentre 11 e 50 anos, com media de 24 anos, 71 pacientes eram do sexo masculino e três do feminino. Cinquenta e dois pacientes (70,2 percent) eram da raça branca, vinte da negra (27 percent) e dois da amarela(2,8 percent). O trauma por ferimento por arma de fogo foi o mais frequente com. 61 casos (82,4 percent). A ausência de pulsos foi a manifestação clínica mais freqüente (62,5 percent). A isquemia grave, com. risco de perda de membro foi constatada e 66,2 percent dos casos. A artéria femoral superficial foi a lesada em 77 percent dos casos. Foi realizada arteriografia pós-operatória em apenas cinco pacientes, vítimas de múltiplos traumas penetrantes ou ferimento penetrante assintomático tico em trajeto vascular. Em seis deles, optou-se pela ligadura arterial e venosa. Em três casos foi realizada anastomose arterial primária. Em um paciente foi realizada arteriorrafia simples. Em sessenta e quatro pacientes, foi realizado enxerto venoso com. segmento de veia safena magna invertida, retirada do outro membro inferior. Empregou-se a fasciotomia em 32 pacientes (43,2 percent), todos eles com empastamento de musculatura de membro inferior desde a admissão. Um paciente faleceu no pós-operatório imediato devido a falência de múltiplos órgãos por politraumatismo. A preservação do membro foi obtida em 72 doentes (97,3 percent). As únicas duas amputações se deveram a isquemia, previamente muito grave, com longo tempo decorrido entre o momento do trauma e o procedimento cirúrgico. Um deste doentes, além de isquemia grave, apresentava lesões extensas de partes moles. Concluímos que o trauma das artérias femorais tratado quando o membro ainda mantém a viabilidade, tem um bom prognóstico clínico, com alto índice de preservação de membro. A mortalidade é geralmente causada pelo trauma a outros órgãos.
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