Fratura escapular

menor gravidade e mortalidade

Autores

  • Javad Salim Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences
  • Ali Khaji Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences
  • Mojgan Karbakhsh Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences
  • Soheil Saadat Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences
  • Behzad Eftekhar Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences

Palavras-chave:

Escápula, Fraturas ósseas, Traumatismo múltiplo, Escala de gravidade do ferimento, Mortalidade

Resumo

CONTEXTO E OBJETIVO: Acredita-se que a presença de fraturas escapulares esteja associada a alta freqüência de outras lesões e morbidades relacionadas. O objetivo foi avaliar o padrão de lesões e os desfechos gerais em pacientes com fraturas escapulares. DESENHO E LOCAL: Trabalho transversal com pacientes apresentando trauma, tratados em seis hospitais gerais em Teerã. MÉTODOS: Registros de trauma foram obtidos em seis hospitais gerais no período de um ano. Entre estes pacientes, 41 sofreram fratura escapular e foram incluídos no estudo. RESULTADOS: A faixa etária predominante para fratura escapular foi 20-50 anos, sendo 78%. Acidentes automobilísticos (AAs) foram a maior causa de lesão, em 73,2% (30/41). Observou-se também que os acidentes com pedestres correspondiam a 46,7% (14/30) das lesões devidas a AAs. Quedas foram a segunda causa mais freqüente, com sete casos (17,1%). Fraturas do corpo estavam o tipo mais freqüente das fraturas escapulares (80%). Dezoito pacientes (43,9%) apresentaram apenas fratura escapular. Fraturas de extremidades foram as lesões mais comumente associadas, observadas em 18 (43,9%). Três pacientes (7,3%) tiveram lesões graves (escala de gravidade das lesões ≥ 16), o que resultou em um caso (2,4%) de óbito. A maioria dos pacientes foi tratada de forma conservadora (87,8%). CONCLUSÕES: Pacientes com fraturas escapulares tiveram lesões torácicas e fraturas de clavícula basicamente mais graves. Porém, não houve correlação com maiores índices da escala de gravidade das lesões, admissão na unidade de terapia intensiva ou mortalidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Javad Salim, Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences

MD. Associate professor of Surgery, Sina Trauma and Surgery Research Center, Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences, Tehran, Iran.

Ali Khaji, Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences

MD. Investigator, Sina Trauma and Surgery Research Center, Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences, Tehran, Iran.

Mojgan Karbakhsh, Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences

MD, PhD. Assistant professor of Community Medicine, Sina Trauma and Surgery Research Center, Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences, Tehran, Iran.

Soheil Saadat, Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences

MD, MPH, PhD, Researcher, Sina Trauma and Surgery Research Center, Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences, Tehran, Iran.

Behzad Eftekhar, Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences

MD. Assistant professor of Neurosurgery, Sina Trauma and Surgery Research Center, Sina General Hospital, Tehran University of Medical Sciences, Tehran, Iran.

Referências

Scavenius M, Sloth C. Fractures of the scapula. Acta Orthop Belg. 1996;62(3):129-32.

Hubbard D. Scapula fractures. Current Opinion in Orthopedics. 2004;15(4):254-6. Available from: http://direct.bl.uk/bld/PlaceOrder.do?UIN=153290074&ETOC=RN&from=searchengine. Accessed in 2008 (Mar 14).

Bailey MM, Michalski J. Close-up on scapula fracture. Nursing. 1992;22(12):64.

Guido M, Stover M. Glenoid and scapular body fractures. Current Opinion Orthopedics. 1999;10(4):283-8. Available from: http://www.co-orthopedics.com/pt/re/coortho/abstract.00001433-199908000-00006.htm;jsessionid=Gc2GS2zyKXhrPpF2pF0WJs2kvQyyGmm68wBpnLhppL6tkNhSQ23k!675572714!181195628!8091!-1. Accessed in 2008 (Mar 14).

Veysi VT, Mittal R, Agarwal S, Dosani A, Giannoudis PV. Multiple trauma and scapula fractures: so what? J Trauma. 2003;55(6):1145-7.

Thompson DA, Flynn TC, Miller PW, Fischer RP. The signifi- cance of scapular fractures. J Trauma. 1985;25(10):974-7.

McBryde JP. Scapular fracture in a high school football player. The Physician and Sportsmedicine. 1997;25(10). Available from: http://www.physsportsmed.com/issues/1997/10oct/mc-bryde.htm. Accessed in 2008 (Mar 14).

Cain TE, Hamilton WP. Scapular fractures in professional football players. Am J Sports Med. 1992;20(3):363-5.

Brown MA, Sikka RS, Guanche CA, Fischer DA. Bilateral fractures of the scapula in a professional football player: a case report. Am J Sports Med. 2004;32(1):237-42.

Stephens NG, Morgan AS, Corvo P, Bernstein BA. Significance of scapular fracture in the blunt-trauma patient. Ann Emerg Med. 1995;26(4):439-42.

Weening B, Walton C, Cole PA, Alanezi K, Hanson BP, Bhandari M. Lower mortality in patients with scapular fractures. J Trauma. 2005;59(6):1477-81.

Brown CV, Velmahos G, Wang D, Kennedy S, Demetriades D, Rhee P. Association of scapular fractures and blunt thoracic aortic injury: fact or fiction? Am Surg. 2005;71(1):54-7.

Ada JR, Miller ME. Scapular fractures. Analysis of 113 cases. Clin Orthop Relat Res. 1991;(269):174-80.

Armstrong CP, Van der Spuy J. The fractured scapula: importance and management based on a series of 62 patients. Injury. 1984;15(5):324-9.

Romero J, Schai P, Imhoff AB. Scapular neck fracture--the influence of permanent malalignment of the glenoid neck on clinical outcome. Arch Orthop Trauma Surg. 2001;121(6):313-6.

Downloads

Publicado

2008-05-05

Como Citar

1.
Salim J, Khaji A, Karbakhsh M, Saadat S, Eftekhar B. Fratura escapular: menor gravidade e mortalidade. Sao Paulo Med J [Internet]. 5º de maio de 2008 [citado 15º de março de 2025];126(3):186-9. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/1962

Edição

Seção

Artigo Original