Prevalência de vulvovaginte e vaginose bacteriana em pacientes com coilocitose

Autores

  • Ana Claudia Camargo Campos Breast and Gynecology Service of Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate ao Câncer em Goiás
  • Ruffo Freitas-Junior Breast and Gynecology Service of Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate ao Câncer em Goiás
  • Luiz Fernando Jubé Ribeiro Breast and Gynecology Service of Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate ao Câncer em Goiás
  • Régis Resende Paulinelli Breast and Gynecology Service of Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate ao Câncer em Goiás
  • Cleomenes Reis Breast and Gynecology Service of Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate ao Câncer em Goiás

Palavras-chave:

Vulvovaginite, Vaginose bacteriana, Candidíase, Tricomoníase, Papillomaviridae

Resumo

CONTEXTO E OBJETIVO: Existe uma discussão empírica sobre a associação de coilocitose e vulvovaginite. Assim, o objetivo deste estudo foi saber a prevalência de microorganismos associados à vaginose bacteriana e à vulvovaginite em mulheres com e sem coilocitose. DESENHO E LOCAL: Estudo transversal analítico, que incluiu duas coortes de mulheres, com e sem coilocitose, atendidas em um hospital de referência de câncer, na cidade de Goiânia, estado de Goiás. MÉTODOS: Um total de 102 pacientes entrou no estudo. Foram feitos os testes whiff, Gram e Papanicolaou, além de cultura para bactérias e fungos. Utilizou-se análise univariada, com o cálculo do risco relativo e do intervalo de confiança (IC). Considerou-se significativo quando valor de P < 0,05. RESULTADOS: A prevalência de colonização bacteriana foi similar em pacientes com e sem coilocitose. O risco relativo para candidíase observado em mulheres com coilocitose foi de 1,43 (IC 1,05-1,95) e, para tricomoníase, 1,78 (IC 1,49-2,12). CONCLUSÃO: A prevalência de candidíase e de tricomoníase parece ser maior nas pacientes com coilocitose.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Claudia Camargo Campos, Breast and Gynecology Service of Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate ao Câncer em Goiás

MSc. Postgraduate student, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiás, Goiânia, Brazil.

Ruffo Freitas-Junior, Breast and Gynecology Service of Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate ao Câncer em Goiás

MD, PhD. Adjunct professor, Department of Gynecology and Obstetrics, School of Medicine, Universidade Federal de Goiás, Brazil.

Luiz Fernando Jubé Ribeiro, Breast and Gynecology Service of Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate ao Câncer em Goiás

MD. Chief surgeon, Breast and Gynecology Service of Araújo Jorge Hospital, Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), Goiás, Goiânia, Brazil.

Régis Resende Paulinelli, Breast and Gynecology Service of Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate ao Câncer em Goiás

MD, MSc. Mastologist, Department of Gynecology and Obstetrics, School of Medicine, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiás, Goiânia, Brazil.

Cleomenes Reis, Breast and Gynecology Service of Hospital Araújo Jorge, Associação de Combate ao Câncer em Goiás

PhD. Adjunct professor, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiás, Goiânia, Brazil.

Referências

Edwards L. The diagnosis and treatment of infectious vaginitis. Dermatol Ther. 2004;17(1):102-10.

Di Bartolomeo S, Rodriguez Fermepin M, Sauka DH, Alberto de Torres R. Prevalencia de microorganismos asociados a secrecíon genital femenina, Argentina. [Prevalence of associated micro- organisms in genital discharge, Argentina]. Rev Saude Publica. 2002;36(5):545-52.

Georgijevic A, Cjukic-Ivancevic S, Bujko M. Bakterijska vaginoza. Epidemiologija i faktori rizika. [Bacterial vaginosis. Epidemiology and risk factors]. Srp Arh Celok Lek. 2000;128(1- 2):29-33.

Koneman EW, Allen SD, Janda WM, Schreckenberger PC, Winn WC. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 5th ed. Rio de Janeiro: Medsi; 2001.

Lukic A, Canzio C, Patella A, et al. Determination of cervi- covaginal microorganisms in women with abnormal cervical cytology: the role of Ureaplasma urealyticum. Anticancer Res. 2006;26(6C):4843-9.

Alves RRF, Almeida Netto JC. Métodos de triagem e diag- nóstico na infecção pelo papilomavírus humano, na neoplasia intra-epitelial e no câncer do colo uterino Rev Patol Trop. 2004;33(2):169-82.

Rosa MI, Rumel D. Fatores associados à candidíase vulvovaginal: estudo exploratório. [Risk factors for vulvovaginal candidiasis: an exploratory study]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2004;26(1):65-70.

Nielson SEO, Reis C, Mesquita AJ, Souza EMB. Diagnóstico de vaginoses em mulheres assintomáticas atendidas no hospital materno infantil de Goiânia-GO, de fevereiro a março de 2001. Rev Patol Trop. 2004;33(3):291-300.

Nugent RP, Krohn MA, Hillier SL. Reliability of diagnosing bacterial vaginosis is improved by a standardized method of gram stain interpretation. J Clin Microbiol. 1991;29(2):297-301.

Sidrim JJC, Moreira LBM. Diagnóstico laboratorial das levedu- ras. In: Sidrim JJC, Moreira LBM, editors. Fundamentos clínicos e laboratoriais da micologia médica Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. p. 76-89.

Voog E, Bolmstedt A, Olofsson S, Ryd W, Löwhagen GB. Human papilloma virus infection among women attending an STD clinic correlated to reason for attending, presence for clinical signs, concomitant infection and abnormal cytology. Acta Derm Venereol. 1995;75(1):75-8.

Cohen CE, Gilmour C, Mandalia S, McLean KA. Microscopy and culture for Trichomonas vaginalis: are both required? Int J STD AIDS. 2006;17(6):418-20.

Centeno AJ. Distribuição e teste de x2. In: Centeno AJ, editor. Curso de estatística aplicada à biologia. Goiânia: Editora da Universidade Federal de Goiás; 1999. p. 193-209.

Roteli-Martins CM, Derchain SF, Martinez EZ, Siqueira SA, Alves VA, Syrjänen KJ. Morphological diagnosis of HPV lesions and cervical intraepithelial neoplasia (CIN) is highly reproduc- ible. Clin Exp Obstet Gynecol. 2001;28(2):78-80.

Orlandi A, Francesconi A, Angeloni C, et al. Prevalence and genotyping of human papillomavirus infection in women with vulvodynia. Acta Obstet Gynecol Scand. 2007;86(8):1003-10.

Rochanawutanon M, Srisupandit S. The histopathologic patterns of cervical lesions and visual inspection with acetic acid on excised uterine cervices. Int J Gynecol Cancer. 2007;17(4):827-32.

Murta EF, Souza MA, Araújo Júnor E, Adad SJ. Incidence of Gardnerella vaginalis, Candida sp and human papilloma virus in cytological smears. Sao Paulo Med J. 2000;118(4):105-8.

Platz-Christensen JJ, Sundström E, Larsson PG. Bacterial vaginosis and cervical intraepithelial neoplasia. Acta Obstet Gynecol Scand. 1994;73(7):586-8.

Adad SJ, de Lima RV, Sawan ZT, et al. Frequency of Trichomo- nas vaginalis, Candida sp and Gardnerella vaginalis in cervical- vaginal smears in four different decades. Sao Paulo Med J. 2001;119(6):200-5.

St John E, Mares D, Spear GT. Bacterial vaginosis and host immunity. Curr HIV/AIDS Rep. 2007;4(1):22-8.

Downloads

Publicado

2008-11-11

Como Citar

1.
Campos ACC, Freitas-Junior R, Ribeiro LFJ, Paulinelli RR, Reis C. Prevalência de vulvovaginte e vaginose bacteriana em pacientes com coilocitose. Sao Paulo Med J [Internet]. 11º de novembro de 2008 [citado 10º de março de 2025];126(6):333-6. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/2027

Edição

Seção

Artigo Original