Evolution of the nutritional support pattern in Pediatric Intensive Care

Autores

  • Heitor Pons Leite Universidade Federal de São Paulo
  • Simone Brasil de Oliveira Iglesias Universidade Federal de São Paulo
  • Cacilda Maria de Santana Faria Universidade Federal de São Paulo
  • Angela Maria Ikeda Universidade Federal de São Paulo
  • Maria Paula de Albuquerque Universidade Federal de São Paulo
  • Werther Brunow de Carvalho Universidade Federal de São Paulo

Palavras-chave:

Nutritional support, Intravenous Hyperalimentation, Enteral Feeding, Nutritional assessment

Resumo

OBJETIVOS: avaliar o padrão terapêutico e de monitoração de suporte nutricional em uma UTI Pediátrica de um hospital escola, e o papel de um programa de educação continuada em suporte nutricional ministrado aos residentes. DESENHO: em estudo de coorte histórico foram inicialmente estudadas crianças internadas durante o ano de 1992 que receberam suporte nutricional. Seguiu-se a esta avaliação um programa de educação continuada nesta área, administrado para os residentes da unidade. Em uma segunda faze do estudo os mesmo parâmetros foram reavaliados nas crianças que receberam suporte nutricional durante o ano de 1995. LOCAL: UTI Pediátrica do Hospital São Paulo - Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: Todas as crianças que receberam suporte nutricional por um tempo igual ou superior a 5 dias perfazendo um total de 37 crianças na primeira fase e 35 crianças na segunda fase do estudo. INTERVENÇÃO: Curso de educação continuada, ministrado semanalmente e constituído por aulas teóricas e leitura de artigos de revista sobre suporte nutricional. MENSURAÇÃO: Foram analisados os registro diários de oferta hídrica, protéico-energética e de micronutrientes, de avaliação nutricional e de monitoração de suporte nutricional no decorrer da terapêutica. RESULTADOS: na primeira etapa do estudo via parenteral exclusiva foi utilizada em 80,5% do tempo e a via digestiva em 19,5%. A avaliação nutricional prévia foi feita em 3 pacientes (8,1%). A relação nitrogênio: calorias não protéicas e a oferta de vitaminas foram inadequadas e a oferta de oligoelementos por via parenteral foi adequada, exceção feita ao zinco. A monitoração nutricional foi efetuada na maior parte dos pacientes, embora de modo não uniforme. Na segunda fase, a via parenteral exclusiva foi utilizada em 69,7% e a via digestiva em 30,3%, não se observando diferenças significantes entre as duas fases. Avaliação nutricional previa foi feita em 13 pacientes (37,1%), A relação nitrogênio: calorias não protéicas e a oferta de micronutrientes foram adequadas mas permaneceram as deficiências de monitoração nutricional e metabólica e o uso pouco freqüente da nutrição enteral. CONCLUSÕES: o suporte nutricional apresentou falhas na implementação que foram parcialmente corrigidas na segunda etapa do estudo. Sugere-se a reformulação do programa de educação continuada, a sua extensão à totalidade do corpo clínico e a criação de uma equipe multidisciplinar encarregada de coordenar o fornecimento de suporte nutricional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Heitor Pons Leite, Universidade Federal de São Paulo

Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Department of Pediatrics, São Paulo, São Paulo, Brazil.

Simone Brasil de Oliveira Iglesias, Universidade Federal de São Paulo

Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Department of Pediatrics, São Paulo, São Paulo, Brazil.

Cacilda Maria de Santana Faria, Universidade Federal de São Paulo

Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Department of Pediatrics, São Paulo, São Paulo, Brazil.

Angela Maria Ikeda, Universidade Federal de São Paulo

Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Department of Pediatrics, São Paulo, São Paulo, Brazil.

Maria Paula de Albuquerque, Universidade Federal de São Paulo

Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Department of Pediatrics, São Paulo, São Paulo, Brazil.

Werther Brunow de Carvalho, Universidade Federal de São Paulo

Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Department of Pediatrics, São Paulo, São Paulo, Brazil.

Referências

Chwals WJ. Metabolism and nutritional frontiers in Pediatric surgical patients. Surg Clin North Am 1992; 72(6): 1237-1266.

Leite HP, Isatugo MKI, Sawaki L, Fisberg M. Anthropometric Nutritional Assessment of Critically Ill Hospitalized Children. Rev Paul Med 1993; 111(1):309-13.

Ioannides-Demos LL, Liolios L, Topliss DJ, Mclean A. A prospective audit of total parenteral nutrition at a major teaching hospital. Med J Autralia 1995;163:233-37.

McFarlane K, Bullock L, Fitzgerald JF. A Usage Evaluation of Total Parenteral Nutrition in Pediatric Patients. JPEN 1991;15(1):85-88.

Payne-James JJ, de Gara CJ, Grimble GK, Bray MJ, Rana SK, Kapadia S, Silk DBA. Artificial nutrition support in hospitals in the United Kingdom - 1991: Second national survey. Clin Nutr 1991;11:187-192.

Planas M. Artificial nutrition support in intensive care units in Spain. Int Care Med 1995;21:842-46.

Holliday MA, Segar WE. The maintenance need for water in parenteral fluid therapy. Pediatrics 1957; 19:823-832.

Cerra FB. Hypermetabolism, organ failure and metabolic support. Surgery 1987;101(1):1-13.

Greene HL, Hambidge K, Schanler R, Tsang RC. Guidelines for the use of vitamins, trace elements, calcium, magnesium and phosphorus in infants and children receiving total parenteral nutrition: Report of the Subcommittee on Clinical Practice Issues of the American Society for Clinical Nutrition. Am J Clin Nutr 1988;48:1324-42.

A.S.P.E.N. Board of Directors. Guidelines for the use of Parenteral and Enteral Nutrition in Adult and Pediatric Patients. JPEN 1993;17(4): 1 SA-52SA.

Leite HP, Carvalho WB, Grandini S. Nasoduodenal feeding of the critically ill child. Rev Paul Med 1992;10(3):124-30.

HESSOV I. Oral diet administration and supplementation. In: Artificial Nutrition Support in Clinical Practice. Payne James J, Grimble G, Silk G. (eds) Edward Arnold, London, 1995;573.

Telles JR M, Tannuri U. Suporte Nutricional em Pediatria. Atheneu, S.P., 1994;315.

Diamand RJ. Nutritional support of the critically ill infant and child. In: Pediatric Review Series - Part 2. Stidham GL, Weigle CGM. (ed) Society of Critical Care Medicine, Anaheim, CA, 1993;172.

Mateos AGL, Culebras JM. Nutritional and metabolic support: Converging concepts. Nutrition 1991;7:163-167.

Organizacion Mundial De La Salud - Medición del Cambio del Estado Nutricional. Ginebra, OMS, 1983;105.

Waterlow JC. Classification and definition of protein-calorie malnutrition. Br Med J 1972;3:566-69.

Leite HP. Avaliação do estado nutricional e indicadores de risco cirúrgico em crianças submetidas à cirurgia cardíaca. São Paulo, 1992. [Master's Thesis - Escola Paulista de Medicina]

Apelgren KN, Rombeau JL, Twomey PL, Miller RA. Comparison of nutritional indices and outcome in critically ill patients. Crit Care Med 1982;10(5):305-307.

Burnham WR. The role of a nutrition support team. In: Artificial Nutrition Support in Clinical Practice. Payne James J, Grimble G, Silk G. (eds) Edward Arnold, London, 1995;573.

Downloads

Publicado

1998-01-01

Como Citar

1.
Leite HP, Iglesias SB de O, Faria CM de S, Ikeda AM, Albuquerque MP de, Carvalho WB de. Evolution of the nutritional support pattern in Pediatric Intensive Care. Sao Paulo Med J [Internet]. 1º de janeiro de 1998 [citado 16º de outubro de 2025];116(1):1606-12. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/2201

Edição

Seção

Artigo Original