Nutritional evaluation of children with phenylketonuria
Palavras-chave:
Fenilcetonúria, Dietas artificiais, AntropometriaResumo
CONTEXTO: A restrição dietética da fenilalanina (FAL) é a forma mais efetiva para reduzir o seu excesso no sangue e o único método efetivo de tratar a fenilcetonúria. A dieta é complexa e deve ser adaptada para combinar hábitos alimentares, crescimento e desenvolvimento dos pacientes. Depende basicamente do uso de produtos industrializados como substitutos protéicos isentos de FAL, não totalmente suplementados. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional das crianças fenilcetonúricas por medidas antropométricas e o consumo alimentar. TIPO DE ESTUDO: Estudo transversal LOCAL: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Paulo, Creche e Centro de Juventude da Prefeitura de São Paulo. PARTICIPANTES: 42 crianças fenilcetonúricas e 31 normais, na faixa etária de 1 a 12 anos, divididas em dois grupos abaixo e acima de 7 anos, de ambos os sexos. RESULTADOS: As fenilcetonúricas apresentaram porcentagem de adequação da ingestão de calorias, cálcio, ferro, zinco e cobre abaixo do recomendado. A ingestão protéica estava dentro da normalidade. O consumo alimentar no grupo de crianças normais apresentou-se dentro da faixa da normalidade. As médias de peso para estatura em escore z das fenilcetonúricas foram 0.47 < 7 anos e 1.86 ³ 7 anos; nas normais 0.97 < 7 anos e 1.54 ³ 7 anos, sem diferença estatisticamente significante. As médias de E/I apresentaram diferença estatisticamente significante entre fenilcetonúricas < 7 anos (- 1.23) e crianças normais de mesma faixa etária (0,91). CONCLUSÃO: Concluiu-se que a vigilância nutricional em crianças fenilcetonúricas é importante para manutenção dos padrões de crescimento e o adequado consumo de nutrientes.
Downloads
Referências
Acosta PB, Wenz E, Williamson M. Methods of dietary inception in infants with PKU. J Am Diet Assoc 1978;72:164-9.
Clark BJ. After a positive Guthrie - what next? Dietary management for the child with phenylketonuria. Eur J Clin Nutr 1992;46(suppl 1):S33-9.
Whitehead RG. Nutritional requirements of healthy adolescents and their significance during the management of PKU. Eur J Pediatr 1987;146(suppl 1):A25-A31.
McBurnie MA, Kronmal RA, Schuett VE, Koch R, Azeng CG. Physical growth of children treated for phenylketonuria. Am Hum Bio1991;18:357-68.
Fisberg RM, Silva-Fernandes ME, Martins AM, Nóbrega F, Schmidt BJ. Evaluación antropométrica de nińos brasileńos fenilcetonúricos. Actualidad Nutricional Espańa 1996;22:43-5.
Dwyer JT. Dietary assessment. In: Shils ME, Olson JA, Shike M. Modern nutrition in health and disease. 8th ed. Philadelphia: Lea & Febiger; 1994:842-60.
Flores M. Niveles dieteticos de familias y nińos según estado sócio-economico en el área rural de Panamá. Arch Latinoam Nutr 1975;25:135-62.
Ançăo M, Cuppari L, Tudisco ES, Draibe SA, Sigulem D. Programa de apoio a nutriçăo [programa de computador]. Versăo 2.0. Săo Paulo: CIS-EPM; 1984.
Fundação Instituto Brasileiro de Geográfia e Estatística. Estudo Nacional de Despesa Familiar: tabelas de composição química dos alimentos. Rio de Janeiro: FIBGE; 1977.
Souci SW, Fachmann W, Kraut H. Food composition and nutrition tables 86/87. Stuttgart: Wissenschaftliche Verlagsgesellschaft GmbH;1986.
National Research Council. Recommended dietary allowances. 10th ed. Washington: National Academy Press; 1989.
Lohman TG, Roche AF, Martorell R. Anthropometric standardization reference manual. Illinois: Human Kinetics Publishers; 1988.
Dean AG, Dean JA, Burton AH, Dicker RC. Epi Info [programa de computador]. Versăo 5. Atlanta: Center for Disease Control; 1990.
National Center for Health Statistics. Growth curves for children, birth to 18 years. Washington, DC: US NCHS; 1977. (Department of Health, Education and Welfare Publication No. (PHS) 78 - 1650).
Siegel S. Estatística năo paramétrica. Rio de Janeiro: McGraw-Hill; 1975.
Acosta PB, Gropper SS, Clarke-Sheehan N, et al. Trace element status of PKU children ingesting an elemental diet. J Parenter Enteral Nutr 1987;11:287-92.
Gropper SS, Acosta PB, Clarke-Sheehan N, Wenz E, Cheng M, Koch R. Trace element status of children with PKU and normal children. J Am Diet Assoc 1988;88:459-65.
Scaglioni S, Zuccotti G, Vedovello M, et al. Study of serum ferritin in 58 children with classic phenylketonuria and persistent hyperphenylalaninemia. J Inher Metab Dis 1985;8:160.
Longhi R, Rottoli A, Vittolrelli A, et al. Trace elements nutrition in hyperphenylalaninemic patients. Eur J Pediatr 1987;146:32-7.
Torres MAA, Sato K, Sousa Queiroz S. Anemia em crianças menores de dois anos atendidas nas Unidades Básicas de Saúde no Estado de Săo Paulo. Rev Saúde Pública 1994;28:290-4.
Acosta PB, Fernhoff PM, Warshaw HS, Hambidge KM, Ernest A, McCabe ERB. Zinc and copper status of treated children with phenylketonuria. J Parenter Enteral Nutr 1981;5:406-9.
Sibinga MS, Friedman CJ, Steisel IM, Baker EC. The depressing effect of diet on physical growth in phenylketonuria. Dev Med Child Neurol 1971;13:63-70.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.