Endotracheal tube cuff pressure

need for precise measurement

Autores

  • José Reinaldo Cerqueira Braz Universidade Estadual Paulista
  • Lais Helena Camacho Navarro Universidade Estadual Paulista
  • Ieda Harumi Takata
  • Paulo Nascimento Júnior Universidade Estadual Paulista

Palavras-chave:

Tubo traqueal, Pressão do balonete, Óxido nitroso

Resumo

CONTEXTO: Tubos traqueais com balonete de alta complacência são utilizados para prevenção de vazamento de gás e de aspiração pulmonar em pacientes submetidos à ventilação mecânica. Entretanto, o volume de insuflação habitual gera uma pressão do balonete que se transmite diretamente à parede traqueal e pode causar lesões. OBJETIVO: Testar a hipótese de que as pressões no balonete do tubo traqueal geralmente estão elevadas (acima de 40 cmH2O) na Sala de Recuperação Pós-anestésica (SRPA) ou nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). TIPO DE ESTUDO: Estudo de seção transversal. LOCAL: Sala de recuperação pós-anestésica e unidade de terapia intensiva. PARTICIPANTES: Medimos a pressão no balonete do tubo traqueal em 85 pacientes adultos, sendo: G1 (n=31) pacientes da UTI; G2 (n=32) pacientes da SRPA, após anestesia com óxido nitroso; G3 (n=2) pacientes da SRPA, após anestesia sem óxido nitroso. A pressão no balonete foi medida utilizando-se um manômetro (Mallinkrodt, USA). Quando necessário, retirou-se gás para ajustar a pressão no balonete até 30 cmH2O. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Pressão do balonete do tubo traqueal. RESULTADOS: Foram observadas pressões elevadas no balonete do tubo traqueal em 90,6% dos pacientes de G2, 54,8% de G1 e 45,4% de G3 (P < 0,001). CONCLUSÕES: As pressões no balonete do tubo traqueal na UTI e na SRPA estão elevadas rotineiramente e são significativamente mais altas quando se utiliza óxido nitroso. A pressão no balonete do tubo traqueal deve ser medida rotineiramente para minimizar o trauma traqueal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Reinaldo Cerqueira Braz, Universidade Estadual Paulista

MD, PhD. Department of Anesthesiology, Faculty of Medicine of Universidade Estadual Paulista. Botucatu, Brazil.

Lais Helena Camacho Navarro, Universidade Estadual Paulista

Undergraduate medical student of Universidade Estadual Paulista. Botucatu, Brazil.

Ieda Harumi Takata

MD. Department of Anesthesiology, Faculty of Medicine, Universidade Estadual Paulista. Botucatu, Brazil.

Paulo Nascimento Júnior, Universidade Estadual Paulista

MD, PhD. Department of Anesthesiology, Faculty of Medicine, Universidade Estadual Paulista. Botucatu, Brazil.

Referências

Nordin V. The trachea and cuff induced tracheal injury. Acta Otolaryngol 1977;71 (suppl 345):7-71.

Klainer SA, Turndorf H, Wu HW. Surface alterations due to endotracheal intubation. Am J Med 1975;58:674-83.

Martins RHG, Braz JRC, Bretan O. Lesőes precoces da intubaçăo traqueal. Rev Bras Otorrinolaringol 1995;61:343-8.

Berlauk J. Prolonged endotracheal intubation vs. tracheostomy. Crit Care Med 1986;14:742-6.

Stauffer J, Olsen D, Petty HT. Complications and consequences of endotracheal intubation and tracheostomy. Am J Med 1981;70:65-76.

Tempelhoff G, Carton M, Cannamel A. Complications laringotracheales de l'intubation: étude prospective sur 128 patients de réanimation controlés par fibroscopie ŕ 24h ŕ 1 mois. Reanim Soins Intens Med Urg 1986;2:264-9.

Stanley TH, Kamamura R, Serious C. Effects of nitrous oxide on volume and pressure of endotracheal tube cuff. Anesthesiology 1974;41:256-61.

Byrd RA, Mascia MF. What is the endotracheal tube cuff pressure in a cross-section of intubated patients? Anesthesiology 1996;85(suppl 3A):982.

Fernandez R, Blanch L, Mancebo J, Bonsoms N. Endotracheal tube cuff pressure assessment: pitfalls of finger estimation and need for objective measurement. Crit Care Med 1990;18:1423-6.

Lewis F, Schlobohm R, Thomas A. Prevention of complications from prolonged tracheal intubation. Am J Surg 1978;135:452-7.

Dobrin P, Canfield T. Cuffed endotracheal tubes: mucosal pressures and tracheal wall blood flow. Am J Surg 1977;133:562-8.

Bunegin L, Albin SM, Smith BR. Canine tracheal blood flow after endotracheal tube cuff inflation during normotension and hypotension. Anesth Analg 1993;76:1083-90.

Joh S, Matsuura H, Kotani Y, et al. Change in tracheal blood flow during endotracheal intubation. Acta Anaesthesiol Scand 1987;31:300-6.

Brandt L. Prevention of nitrous oxide induced increase in endotracheal tube cuff pressure. Anesth Analg 1991;72:262-70.

Fill DM, Dosch MP, Bruni RM. Rediffusion of nitrous oxide prevents increase in endotracheal tube cuff pressure. J Am Assoc Nurse Anesth 1994;62:77-91.

Bouflers E, Menu H, Gérard A, Maslowski D, Reyford H, Guermouche T. Étude comparative des pressions au niveau du ballonet temoin de deux types de sondes d'intubation. Cahiers Anesthesiol 1996;44:499-502.

Metha S, Mickiewicz M. Work practices relating to intubation and associated procedures in intensive care units in Sweden. Acta Anesthesiol Scand 1986;30:637-40.

Tobin MJ, Grenvik A. Nosocomial lung infection and its diagnosis. Crit Care Med 1984;12:191-6.

Downloads

Publicado

1999-11-11

Como Citar

1.
Braz JRC, Navarro LHC, Takata IH, Nascimento Júnior P. Endotracheal tube cuff pressure: need for precise measurement. Sao Paulo Med J [Internet]. 11º de novembro de 1999 [citado 16º de outubro de 2025];117(6):243-7. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/2598

Edição

Seção

Artigo Original