Accuracy of the serological ELISA test compared with the polymerase chain reaction for the diagnosis of cytomegalovirus infection in pregnancy
Palavras-chave:
Vírus, Gestação, Sorologia, Reação de polimerase em cadeiaResumo
CONTEXTO: Os métodos mais freqüentemente utilizados na detecção de anticorpos são a imunofluorescência indireta e o ensaio imunoenzimático (Elisa). A reação de polimerase em cadeia é uma técnica de biologia molecular em que a produção de grande quantidade de fragmentos específicos de DNA é induzida a partir de baixas concentrações de substratos, permitindo a detecção de pequenas quantidades de partículas virais. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi estudar a acurácia do teste sorológico Elisa (enzyme linked immunosorbent assay) no diagnóstico de infecção materna pelo citomegalovírus avaliada pela reação de polimerase em cadeia por meio de amostragem de sangue materno. TIPO DO ESTUDO: Descritivo. LOCAL: Ambulatório de Pré-Natal Especializado do Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNE/CAISM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). PARTICIPANTES: 243 gestantes atendidas no serviço. As gestantes que constituíam a amostra foram aquelas que tinham indicação de análise sangüínea. METODOLOGIA E ANÁLISE ESTATÍSTICA: As pacientes foram submetidas à coleta de sangue venoso periférico para pesquisa de citomegalovírus utilizando-se comparativamente o teste sorológico em relação à reação de polimerase em cadeia. Neste estudo, o padrão-ouro utilizado foi a reação de polimerase em cadeia em amostras de sangue. A análise estatística foi feita pelo teste Exato de Fisher usando o programa SAS. RESULTADOS: As principais indicações para a análise foram diagnóstico de malformação do sistema nervoso central (25,5%), toxoplasmose materna (25,5%) e isoimunização pelo fator Rh (14,8%). A freqüência de infecção pregressa pelo citomegalovírus foi de 94,6% na população estudada. Duas das pacientes apresentavam suspeita de infecção ativa pelo citomegalovírus por positividade para imunoglobulina M. Comparando os testes diagnósticos em sangue materno, encontramos uma sensibilidade de 94% e especificidade de 6% da imunoglobulina G materna. CONCLUSÃO: Os testes sorológicos mostraram baixa acurácia diagnóstica em relação à reação de polimerase em cadeia na identificação de gestantes com infecção ativa pelo citomegalovírus na população estudada. As conseqüências da positividade na reação de polimerase em cadeia em imunoglobulina M negativa em gestantes não estão esclarecidas.
Downloads
Referências
Nelson CT, Demmler GJ. Cytomegalovirus infection in the pregnant mother, fetus, and newborn infant. Clin Perinatol 1997;24(1):151-60.
Ho M. Epidemiology of cytomegalovirus infections. Rev In- fect Dis 1990;12(Suppl 7):S701-10.
Stagno S, Pass RF, Dworsky ME, et al. Congenital cytomegalo- virus infection: The relative importance of primary and recur- rent maternal infection. N Engl J Med 1982;306(16):945-9.
Stagno S, Pass RF, Cloud G, et al. Primary cytomegalovirus infection in pregnancy. Incidence, transmission to fetus, and clinical outcome. JAMA 1986;256(14):1904-8.
Yow MD. Congenital cytomegalovirus disease: a NOW prob- lem. J Infect Dis 1989;159(2):163-7.
Alford CA, Stagno S, Pass RF, Britt WJ. Congenital and perina- tal cytomegalovirus infections. Rev Infect Dis 1990;12(Suppl 7):S745-53.
Griffiths PD, Baboonian D, Rutter D, Peckham C. Congenital and maternal cytomegalovirus infections in a London popula- tion. Br J Obstet Gynaecol 1991;98(2):135-40.
Demmler G. Acquired cytomegalovirus. In: Feigin RD, Cherry JD, eds. Textbook of pediatric infectious diseases. 3rd ed. Phila- delphia: WB Saunders, 1992.p.1532-47.
Fowler KB, Stagno S, Pass RF, Britt WJ, Boll TJ, Alford CA. The outcome of congenital cytomegalovirus infection in re- lation to maternal antibody status. N Engl J Med 1992;326(10):663-7.
Stagno S, Whitley RJ. Herpesvirus infections of pregnancy. Part I: Cytomegalovirus and Epstein-Barr virus infections. N Engl J Med 1985;313(20):1270-4.
Hohlfeld P, Vial Y, Maillard-Brignon C, Vaudaux B, Fawer CL. Cytomegalovirus fetal infection: prenatal diagnosis. Obstet Gynecol 1991;78(4):615-8.
Rasmussen L, Kelsall D, Nelson R, et al. Virus specific IgG and IgM antibodies in normal and immunocompromised subjects infected with cytomegalovirus. J Infec Dis 1982;145(2):191-9.
Pannuti CS, Boas LS, Amato Neto V, Angelo MJ, Sabbaga E. Detecção de anticorpos IgM nas infecções primárias e secundárias pelo citomegalovírus em pacientes submetidos a transplante re- nal. Rev Inst Med Trop São Paulo 1987;29(5):317-22.
Saiki RK, Scharf S, Faloona F, et al. Enzymatic amplification of beta globin genomic sequences and restriction site analysis for diagnosis of sickle cell anemia. Science 1985;230(4732):1350-4.
Wright PA, Wynford-Thomas D. The polymerase chain reac- tion: miracle or mirage? A critical review of its uses and limita- tions in diagnosis and research. J Pathol 1990;162(2):99-117.
Gerna G, Furione M, Baldanti F, Percivalle E, Comoli P, Locatelli F. Quantitation of human cytomegalovirus DNA in bone mar- row transplant recipients. Br J Haematol 1995;91(3):674-83.
Warren WP, Balcarek K, Smith R, Pass RF. Comparison of rapid methods of detection of cytomegalovirus in saliva with virus isolation in tissue culture. J Clin Microbiol 1992;30(4):786-9.
Kanda Y, Chiba S, Suzuki T, Kami M, Yazaki Y, Hirai H. Time course analysis of semi-quantitative PCR and antigenaemia as- say for prevention of cytomegalovirus disease after bone mar- row transplantation. Br J Haematol 1998;100(1):222-5.
Boivin G, Handfield J, Toma E, Lalonde R, Bergeron MG. Ex- pression of the late cytomegalovirus (CMV) pp150 transcript in leukocytes of AIDS patients is associated with a high DNA load in leukocytes and presence of CMV DNA in plasma. J Infect Dis 1999;179(5):1101-7.
Revello MG, Baldanti F, Furione M, et al. Polymerase chain reaction for prenatal diagnosis of congenital human cytomega- lovirus infection. J Med Virol 1995;47(4):462-6.
Revello MG, Sarasini A, Zavattoni M, Baldanti F, Gerna G. Improved prenatal diagnosis of congenital human cytomegalo- virus infection by a modified nested polymerase chain reaction. J Med Virol 1998;56(1):99-103.
Stagno S, Tinker MK, Elrod C, Fuccillo DA, Cloud G, O’Beirne AJ. Immunoglobulin M antibodies detected by enzyme-linked immunosorbent assay and radioimmunoassay in the diagnosis of cytomegalovirus infections in pregnant women and newborn infants. J Clin Microbiol 1985;21(6):930-5.
Fletcher RH, Fletcher SW, Wagner EH. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 3rd ed. Porto Alegre: Artmed; 1996.
SAS Institute Inc. SAS/STAT software changes and enhancements though release 8.2. Cary, NC: SAS Institute, Inc. 1999-2001
Aubard Y, Rogez S, Darde ML, Fermeaux V, Servaud M, Lienhardt A. Double maternal seroconversion to cytomegalo- virus and Toxoplasma gondii. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 1998;80(2):275-8.
Griffiths PD, Stagno S, Pass RF, Smith RJ, Alford CA. Infec- tion with cytomegalovirus during pregnancy: specific IgM an- tibodies as a marker of recent primary infection. J Infect Dis 1982;145(5):647-53.
Donner C, Liesnard C, Content J, Busine A, Aderca J, Rodesch F. Prenatal diagnosis of 52 pregnancies at risk for congenital cytomegalovirus infection. Obstet Gynecol 1993;82(4 Pt 1):481-6.
Jiwa NM, Van Gemert GW, Raap AK, et al. Rapid detection of human cytomegalovirus DNA in peripheral blood leukocytes of viremic transplant recipients by the polymerase chain reac- tion. Transplantation 1989;48(1):72-6.
Aitken C, Barrett-Muir W, Millar C, et al. Use of molecular assays in diagnosis and monitoring of cytomegalovirus disease following renal transplantation. J Clin Microbiol 1999;37(9):2804-7.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.