Misoprostol versus oxytocin for labor induction in term and post-term pregnancy

randomized controlled trial

Autores

  • Márcia Maria Auxiliadora de Aquino Maternity Hospital Leonor Mendes de Barros
  • José Guilherme Cecatti Maternity Hospital Leonor Mendes de Barros

Palavras-chave:

Misoprostol, Ocitocina, Prostaglandinas, Indução, Parto, Ensaio, Clínico, Controlado, Aleatorizado, 0

Resumo

CONTEXTO: Na atualidade, misoprostol, um metilanálogo sintético da prostaglandina E1, vem recebendo atenção como um agente maturador do colo e indutor do trabalho de parto. No entanto, ainda é necessário determinar melhor sua segurança e eficácia. OBJETIVO: Comparar misoprostol intravaginal versus ocitocina intravenosa para amadurecimento cervical e indução de parto em mulheres com colo uterino desfavorável. TIPO DE ESTUDO: Ensaio clínico controlado aleatorizado. LOCAL: Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo, SP, no período de novembro de 1998 a dezembro de 2000. PARTICIPANTES: 210 gestantes com membranas íntegras e indicação para indução do parto. PROCEDIMENTOS: As mulheres, após a aleatorização, receberam misoprostol vaginal na dose de 25 µg a cada quatro horas, não excedendo oito doses (105 mulheres) ou ocitocina em uma infusão contínua (105 mulheres). VARIÁVEIS ESTUDADAS: Período de latência, tempo da indução ao parto vaginal, tipo de parto, ocorrência de parto vaginal em função do tempo, ocorrência de alterações do tônus uterino, hipóxia e morbidade neonatal. Para verificar a significância estatística das diferenças entre os grupos, utilizaram-se os testes de qui - quadrado, log-rank e t de Student. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os grupos referentes às indicações de indução, idade, paridade, raça, renda familiar, índice inicial de Bishop e número de consultas de pré-natal. A incidência de cesárea, o período de latência e o período da indução ao parto vaginal foram significativamente menores para o grupo de misoprostol. Das alterações do tônus uterino, a taquissistolia foi significativamente mais comum no grupo do misoprostol, entretanto hipóxia e morbidade neonatal não foram diferentes entre os grupos. CONCLUSÃO: 25 µg de misoprostol vaginal usados a cada quatro horas é seguro e mais eficiente para o amadurecimento cervical e indução do trabalho de parto do que a ocitocina.

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Biografia do Autor

Márcia Maria Auxiliadora de Aquino, Maternity Hospital Leonor Mendes de Barros

MD, PhD. Department of Obstetrics, Maternity Hospital Leonor Mendes de Barros, São Paulo, and Department of Obstetrics and Gynecology, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brazil.

José Guilherme Cecatti, Maternity Hospital Leonor Mendes de Barros

MD, PhD. Department of Obstetrics and Gynecology, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brazil.

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Publicado

2003-05-05

Como Citar

1.
Aquino MMA de, Cecatti JG. Misoprostol versus oxytocin for labor induction in term and post-term pregnancy: randomized controlled trial. Sao Paulo Med J [Internet]. 5º de maio de 2003 [citado 15º de março de 2025];121(3):102-6. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/2618

Edição

Seção

Artigo Original