Comparison of vaginal wall sling and modified vaginal wall sling for stress urinary incontinence
Palavras-chave:
Incontinência Urinária, Estresse, Cirurgia, VaginaResumo
CONTEXTO: Existem diversas controvérsias sobre qual é a melhor forma de tratamento cirúrgico da incontinência urinária de esforço em mulheres. O sling de parede vaginal, em suas formas original e modificada, foi apresentado como nova opção no tratamento dessa condição, mas um estudo comparativo com ambas as técnicas ainda não foi publicado. OBJETIVO: Avaliar a eficácia dos slings de parede vaginal e modificado. DESENHO: Ensaio clínico comparativo, prospectivo, não randomizado. LOCAL: Serviços das Disciplinas de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC e da Universidade Federal de São Paulo. PARTICIPANTES: Vinte pacientes com incontinência urinária de esforço tipos anatômica e por deficiência esfincterina intrínseca foram tratadas cirurgicamente para avaliação dos resultados iniciais do sling de parede vaginal, de 05 de fevereiro de 1994 a 27 de junho de 1996. INTERVENÇÃO: As pacientes foram divididas em dois grupos. Grupo A (n = 10) tratadas com o sling de parede vaginal original. Grupo B (n = 10) tratadas com o sling modificado. Ambos os grupos foram estatisticamente similares de acordo com parâmetros clínicos e urodinâmicos. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Índices de cura e de complicações. RESULTADOS: O seguimento variou de 19 a 43 meses (mediana = 28) para o grupo A. O índice geral de sucesso foi 70%. 50% das pacientes tiveram retenção urinária que durou de 7 a 35 dias. Não houve complicações maiores. O seguimento variou de 14 a 26 meses (mediana = 18) para o grupo B. O índice de sucesso foi 80%. Duas pacientes tiveram retenção urinária durante 7 e 55 dias. Não houve complicações maiores. CONCLUSÕES: O sling de parede vaginal modificado tem eficácia similar ao original, que, por sua vez, tem maior índice de retenção urinária.
Downloads
Referências
Blaivas JG, Olsson CA. Stress incontinence: classification and surgical
approach. J Urol 1988;139:727-31.
Jarvis GF. Stress incontinence. In: Mundy AR, Stephenson TP, Wein AJ. Urodynamics: principles, practice and application. 2nd ed. Edinburgh: Churchill Livingstone; 1994:299-326.
Raz S, Stothers L, Young GPH, et al. Vaginal wall sling for anatomical incontinence and intrinsic sphincter dysfunction: efficacy and outcome analysis. J Urol 1996;156:166-70.
Raz S, Siegel AL, Short JL, Synder JA. Vaginal wall sling. J Urol 1989;41:43-6.
Blaivas JG. Pubovaginal sling. In: Kursh ED, McGuire EJ. Female Urology. Philadelphia: Lippincott; 1994:239-49.
Young GP, Wahle GR, Raz S. Modified vaginal wall sling. J Urol 1994;151:514A.
Bates P, Bradley WE, Glen E, et al. Standardization of terminology of lower urinary tract function: first and second reports: International Continence Society. Urology 1977;9:237-41.
McGuire EJ, Fitzpatrick CC, Wan J, et al. Clinical assessment of urethral sphincter function. J Urol 1993;150:1452-54.
Song JT, Rozanski TA, Belville WD. Stress leak point pressure: a simple and reproducible method utilizing a fiberoptic microtransducer. Urology 1995;46(1):81-4.
Couillard DR, Deckard-Janatpour KA, Stone AR. The vaginal wall sling: a compressive suspension procedure for recurrent incontinence in elderly patients. Urology 1994;43:203-8.
McGuire EJ, Lytton B. Pubovaginal sling procedure for stress incontinence. J Urol 1978;119:82-4.
Morgan JE, Heritz DM, Stewart FE, Connolly JC, Farrow GA. The polypropylene pubovaginal sling for the treatment of recurrent stress urinary incontinence. J Urol 1995;154:1013-5.
OConnell HE, McGuire EJ, Aboseif S, Usui A. Transurethral collagen therapy in women. J Urol 1995;154:1463-5.
Juma S, Little NA, Raz S. Vaginal wall sling: four years later. Urology 1992;39:424-8.
Stanton SL. Why and how operations work. Urol Clin N Amer 1985;12:279-84.
McGuire EJ, Bennett CJ, Konnak JA, Sonda LP, Savastano JA. Experience with pubovaginal slings for urinary incontinence at the University of Michigan. J Urol 1987;138:525-6.
Awad AS, Gajewski MD, Katz NO, Acker-Roy K. Final diagnosis and therapeutic implications of mixed symptoms of urinary incontinence in women. Urology 1992;39:352-7.
Chamorro MV, Casado JS, Fernandez JCR, et al. Repercusión de los síntomas irritatívos vesicales e inestabilidad del detrusor en los resultados de la uretropexia. Arch Esp Urol 1995;48(6):595-601.
Black NA, Downs SH. The effectiveness of surgery for stress incontinence in women: a systematic review. Br J Urol 1996;78:497-510.
Leach GE, Dmochowski RR, Appell RA, et al. Female stress urinary incontinence guidelines panel summary report on surgical management of female stress urinary incontinence. J Urol 1997;158:875-80.
Chaikin DC, Rosenthal J, Blaivas JG. Pubovaginal fascial sling for all types of stress urinary incontinence: long-term analysis. J Urol 1998;160(4):1312-6.
Wahle G. Durable continence procedures for women [Editorial]: J Urol 1998;160:377.
Batra AK, Mathews R, Lopresti A. Initial experience with the modified vaginal wall sling in the treatment of female stress urinary incontinence. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct. 1997;8(4):209-12.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.