Environmental tobacco smoke exposure among non-smoking waiters
measurement of expired carbon monoxide levels
Palavras-chave:
Fumante passivo, Restaurantes, Monóxido de carbono, Brasil, 1. Gottlieb M. Australian passive smoker successfully brings suit against employer. World Smoking Health 1992;17:13-5. 2. Hackshaw AK, Law MR, Wald NJ. The accumulated evidence on lung cancer and environmental tobacco smoke. Br Med J 1997;315:980-8. 3. Jarvis MJ, Foulds J, Feyerbend C. Exposure to passive smoking among bar staff. Br J Addict 1992;87:111-3. 4. Law MR, Morris JK, Wald NJ. Environmental tobacco smoke exposure and ischaemic heart disease: an evaluation of the evidence. Br Med J 1997;315:973-80. 5. Palin M, Young M. The impact of smoking litigation on Australian workplaces. Tobacco Control 1994;3:78-9. 6. Schofield MJ. Smoking bans in restaurants: who is responsible and who needs protection? Tobacco Control 1995;4:113-4. 7. Siegel M. Involuntary smoking in the restauranResumo
CONTEXTO: O ambiente exposto à fumaça do cigarro traz graves riscos à saúde e preocupa tanto os empregadores quanto empregados de restaurantes e bares. No entanto, os fumantes passivos correm riscos elevados de desenvolverem doenças cancerígenas, pulmonares e cardíacas. Baseados nestes parâmetros e na experiência de países que sancionaram leis que proíbem fumar ou restringem o fumar em áreas restritas e, antes de sancionar leis municipais na cidade de São Paulo, dá-se a importância de realizar este estudo. OBJETIVO: Avaliar a exposição à fumaça de cigarro no ambiente de trabalho (através da medida do nível de monóxido de carbono) em garçons não fumantes, antes e depois do expediente de trabalho, e comparar os níveis pré-exposição com os de estudantes universitários não fumantes. TIPO DE ESTUDO: Estudo observacional LOCAL: Restaurantes com mais de 50 mesas ou 100 assentos, todos localizados em São Paulo. PARTICIPANTES: A amostra é constituída por 100 garçons não fumantes e 100 estudantes não fumantes. VARIÁVEIS ESTUDADAS: O nível de monóxido de carbono expirado foi medido com um aparelho Smokerlyser (Bedfont EC 50 Scientific), antes e depois do expediente de cada garçom. RESULTADOS: Os níveis pré-exposição de monóxido de carbono expirado foram semelhantes entre os garçons e os estudantes, mas após uma média de 9 horas no local de trabalho, o nível mediano entre os garçons foi mais que o dobro (de 2,0 ppm para 5,0 ppm, P < 0,001). Os níveis pós-exposição de monóxido de carbono correlacionaram com o número de mesas disponíveis para fumantes (Kendall's tau = 0,2, P < 0,0001). CONCLUSÃO: A exposição à fumaça de cigarro no ambiente de trabalho é a explicação mais provável para este aumento no nível de monóxido de carbono expirado entre os garçons. Estes achados podem ser utilizados para direcionar o debate sobre fumo passivo e a saúde pública.
Downloads
Referências
Gottlieb M. Australian passive smoker successfully brings suit against employer. World Smoking Health 1992;17:13-5.
Hackshaw AK, Law MR, Wald NJ. The accumulated evidence on lung cancer and environmental tobacco smoke. Br Med J 1997;315:980-8.
Jarvis MJ, Foulds J, Feyerbend C. Exposure to passive smoking among bar staff. Br J Addict 1992;87:111-3.
Law MR, Morris JK, Wald NJ. Environmental tobacco smoke exposure and ischaemic heart disease: an evaluation of the evidence. Br Med J 1997;315:973-80.
Palin M, Young M. The impact of smoking litigation on Australian workplaces. Tobacco Control 1994;3:78-9.
Schofield MJ. Smoking bans in restaurants: who is responsible and who needs protection? Tobacco Control 1995;4:113-4.
Siegel M. Involuntary smoking in the restaurant workplace: a review of employee exposure and health effects. JAMA 1993;270:490-3.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.