Risk-of-Malignancy Index in preoperative evaluation of clinically restricted ovarian cancer
Palavras-chave:
Câncer de ovário, CA 125, Ultra-sonografia, Estado menopausal, Risco de malignidadeResumo
CONTEXTO: Não existem métodos pré-operatórios adequados para diferenciar massas pélvicas benignas de malignas. A avaliação do CA 125, dos achados ultra-sonográficos e do estado menstrual têm sido testados como métodos diagnósticos isolados. O uso destes três métodos em associação poderia levar a um aumento do seu desempenho. OBJETIVOS: Avaliar o índice de risco de malignidade incorporando a dosagem de CA 125 sérico, escore ultra-sonográfico e estado menopausal, no diagnóstico pré-operatório de mulheres com massas pélvicas clinicamente restritas ao ovário e sem evidências claras de malignidade. TIPO DE ESTUDO: Estudo de corte transversal. LOCAL: Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas. PARTICIPANTES: 158 mulheres admitidas entre janeiro de 1996 à março de 1998 para exploração cirúrgica de massa pélvica ovariana. PROCEDIMENTOS: O índice de risco de malignidade foi calculado como US x M x CA 125, avaliados pré-operatoriamente. Achados ultra-sonográficos foram classificados de acordo com a forma, tamanho, multiplicidade, presença de envolvimento de parede ou ascite em um sistema de escore (US). Para o estado menopausal foi considerada a pontuação de 1 para pré-menopausal e 3 para pós-menopausal (M), e a dosagem dos níveis séricos de CA 125 sérico foi considerada em seu valor absoluto. ANÁLISE ESTATÍSTICA: As variáveis mais relevantes foram incluídas em um modelo de regressão logística múltipla, usando o escore ultra-sonográfico, o nível de CA 125 e o estado menopausal. Foi usada para avaliar o desempenho de cada preditor individual em determinar a malignidade destes tumores e identificar o índice de risco de malignidade. RESULTADOS: O melhor desempenho individual foi encontrado na dosagem de CA 125 (sensibilidade de 78%, especificidade de 75%), seguido pelo escore ultra-sonográfico (sensibilidade de 75%, especificidade de 73%) e estado menopausal (sensibilidade de 73%, especificidade de 69%). O desempenho obtido pelo índice de risco de malignidade no ponto de corte de 150 foi sensibilidade e especificidade de 79%. A área sob a curva ROC para o índice de risco de malignidade foi 0,90, maior que a área para o CA 125 (0,83) ou escore ultra-sonográfico (0,79). CONCLUSÃO: O índice de risco de malignidade usando escore morfológico ultrasonográfico, dosagem de CA 125 sérico e estado menopausal pode ser de valor no acesso pré-operatório do carcinoma ovariano.
Downloads
Referências
Oriel KA, Hartenbach EM, Remington PL. Trends in United States ovarian cancer mortality, 1979-1995. Obstet Gynecol 1999;93:30-3.
Datasus. Available at the URL address: http:// www.datasus.gov.br
Gillis CR, Hole DJ, Still RM, Davis J, Kaye SB. Medical audit. Cancer registration and survival in ovarian cancer. Lancet 1991;337:611-2.
Menon U, Talaat A, Rosenthal ANN, et al. Performance of ultrasound as a second-line test to serum CA 125 in ovarian cancer screening. BJOG 2000;107(2):165-9.
Menon U, Jacobs IJ. Recent developments in ovarian cancer screening. Curr Opin Obstet Gynecol 2000;12:39-42.
Manjunath AP, Pratapkumar, Sujatha K, Vani R. Comparison of three Risk-of-Malignancy Indices in evaluation of pelvic masses. Gynecol Oncol 2001;81:225-9.
Yuen PM, Yu KM, YIP SK, Lau WC, Rogers MS, Chang A. A randomized prospective study of laparoscopy and laparotomy in the management of benign ovarian masses. Am J Obstet Gynecol 1997;177:109-14.
Ulrich U, Paulus W, Schneider A, Keckstein J. Laparoscopic surgery for complex ovarian masses. J Am Assoc Gynecol Laparosc 2000;7:377-80.
Flynn MK, Niloff JM. Outpatient mini-laparotomy for ovarian cysts. J Reprod Med 1999;44:399-404.
Shepherd JH, Monaghan JM. Surgical management of ovarian cancer. Gynecol Oncol 1996;38:332-8.
Benedet JL, Bender H, Jones III, Ngan HYS, Pecorelli S. FIGO staging classifications and clinical practice guidelines in the ma- nagement of gynecologic cancers. Int J Gynecol Obstet 2000;70:209-62.
Kusnetzoff D, Gnochi D, Damonte C, Sananes C. Differential diagnosis of pelvic masses: usefulness of CA 125, transvaginal sonography and echo-Doppler. Int J Gynecol Cancer 1998;8:315-21.
Kurjak A, Kupesic S, Anic T, Kosuta. Three-dimensional ultrasound and power Doppler improve the diagnosis of ovarian lesions. Gynecol Oncol 2000;76:28-32.
Jacobs I, Oram D, Fairbanks J, Turner J, Frost C, Grudzinskas JG. A risk-of-malignancy index incorporating CA 125, ultrasound and menopausal status for the accurate preoperative diagnosis of ovarian cancer. Br J Obstet Gynecol 1990;97:922-9.
Tingulstad S, Hagen B, Skjeldestad FE, Onsrud M, Kiserud T, Halvorsen T, Nustad K. Evaluation of a risk-of-malignancy index based on serum CA 125, ultrasound findings and menopausal status in the preoperative diagnosis pelvic masses. Br J Obstet Gynecol 1996;103:826-31.
Tingulstad S, Hagen B, Skjeldestad FE, Halvorsen T, Nustad K, Onsrud M. The risk-of-malignancy index to evaluate potential ovarian cancers in local hospitals. Br J Obstet Gynecol 1999;93:448-52.
Morgante G, Marca AL, Ditto A, Leo VD. Comparison of two malignancy risk indices based on serum CA 125, ultrasound score and menopausal status in the diagnosis of ovarian masses. Br J Obstet Gynecol 1999;106:524-7.
Sassone AM, Tritsch T, Artner A, Westhoff C, Warren WB. Transvaginal sonography characterization of ovarian disease: evaluation of a new scoring system to predict ovarian malignancy. Obstet Gynecol 1991;78:70-6.
Depriest PD, Shenson D, Fired A, et al. A morphologic index based on sonographic findings in ovarian cancer. Gynecol Oncol 1993;51:7-11.
FIGO cancer committee. Staging announcement. Gynecol Oncol 1986;25:383.
Altman DG, Bland JM. Diagnostic tests 2: predictive values. BMJ 1994;309:102.
Fures R, Bukovic D, Hodek B, Klaric B, Herman R, Grubisic G. Preoperative tumor marker CA 125 levels in relation to epithelial ovarian cancer stage. Coll Antropol 1999;23:189-94.
Brun JL, Feyler A, Chene G, Saurel J, Brun G, Hocke C. Long term results and prognostic factors in patients with epithelial ovarian cancer. Gynecol Oncol 2000;78:21-7.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.