Is intra-operative gamma probe detection really necessary for inguinal sentinel lymph node biopsy?

Autores

  • Renato Santos de Oliveira Filho Universidade Federal de São Paulo
  • Ivan Dunshe Abranches Oliveira Santos Universidade Federal de São Paulo
  • Lydia Massako Ferreira Universidade Federal de São Paulo
  • Fernando Augusto de Almeida Universidade Federal de São Paulo
  • Milvia Maria Simões e Silva Enokihara Universidade Federal de São Paulo
  • Antonio Barbieri Universidade Federal de São Paulo
  • Reinaldo Tovo Filho

Palavras-chave:

Linfonodo sentinela, Linfocintilografia, detecção gama, Mapeamento linfático

Resumo

CONTEXTO: A biópsia de linfonodo sentinela (LS) mudou a abordagem cirúrgica do melanoma maligno. A literatura tem enfatizado a importância da detecção gama intra-operatória (DG) do LS. OBJETIVO: Nosso objetivo é avaliar a eficácia do corante azul patente (AP) e da DG na biópsia de LS em diferentes bases linfáticas. TIPO DE ESTUDO: Pacientes portadores de melanoma maligno cutâneo foram submetidos à biópsia do LS, usando AP e DG como parte de um projeto de pesquisa. LOCAL: Hospital São Paulo, grupo multidisciplinar (cirurgião oncológico, médico nuclear e patologista). PACIENTES: Foram estudados 64 pacientes portadores de melanoma maligno localizado, com idade mediana de 46,5 anos. O sítio primário estava localizado no pescoço, tronco e nos membros. INTERVENÇÕES: Linfocintilografia pré-operatória, mapeamento linfático com AP e DG foram realizados em todos os pacientes. O LS foi examinado por histopatologia convencional e imunohistoquímica. Quando o LS não foi encontrado ou continha micrometástases, linfadenectomia completa da base linfática foi realizada. VARIÁVEIS ESTUDADAS: O LS foi considerado como identificado pelo AP se corado em azul e pela DG quando demonstrou pelo menos 5 vezes mais atividade do que o tecido gorduroso vizinho. RESULTADOS: Foram exploradas 70 bases linfáticas. A linfocintilografia mostrou drenagem ambígua em 7 pacientes. DG identificou o LS em 68 bases linfáticas (97%) e o AP o fez em 53 bases (76%). Os dois métodos identificaram separadamente 100% dos LS inguinais. Nas demais bases, as técnicas foram complementares. O LS estava invadido por células tumorais em 10 bases. Três pacientes com LS negativo apresentaram recorrência (seguimento mediano de 11 meses). CONCLUSÃO: Embora o emprego de AP e GP na pesquisa de LS sejam complementares, o AP demonstrou ser um método suficiente para a localização do LS inguinal.

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Biografia do Autor

Renato Santos de Oliveira Filho, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD. Research Professor, Discipline of Plastic Surgery/Tumor branch, Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil.

Ivan Dunshe Abranches Oliveira Santos, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD. Adjunct Professor, Discipline of Plastic Surgery/Tumor branch, Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil.

Lydia Massako Ferreira, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD. Head and Chairman, Discipline of Plastic Surgery/Tumor branch, Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil

Fernando Augusto de Almeida, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD. Adjunct Professor, Department of Dermatology, Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil.

Milvia Maria Simões e Silva Enokihara , Universidade Federal de São Paulo

MD. Pathologist, Discipline of Plastic Surgery/Tumor branch, Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil.

Antonio Barbieri, Universidade Federal de São Paulo

MD, PhD. Head and Chairman, Department of Nuclear Medicine, Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil.

Reinaldo Tovo Filho

MD. Postgraduate Student, Discipline of Plastic Surgery/Tumor branch, Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil.

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Publicado

2000-11-11

Como Citar

1.
Oliveira Filho RS de, Santos IDAO, Ferreira LM, Almeida FA de, Enokihara MMS e S, Barbieri A, Tovo Filho R. Is intra-operative gamma probe detection really necessary for inguinal sentinel lymph node biopsy?. Sao Paulo Med J [Internet]. 11º de novembro de 2000 [citado 12º de março de 2025];118(6):165-8. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/2707

Edição

Seção

Artigo Original