Conventional chemotherapy for acute myeloid leukemia

a Brazilian experience

Autores

  • Kátia Borgia Barbosa Pagnano
  • Fabiola Traina
  • Tatiana Takahashi
  • Gislaine Borba Oliveira
  • Marta Soares Rossini
  • Irene Lorand-Metze
  • Afonso Celso Vigorito Universidade Estadual de Campinas
  • Eliana Cristina Martins Miranda Universidade Estadual de Campinas
  • Cármino Antonio De Souza Universidade Estadual de Campinas

Palavras-chave:

Leucemia mielóide aguda, Quimioterapia, Transplante de medula óssea, Sobrevida

Resumo

CONTEXTO: Pacientes adultos com diagnóstico de leucemia mielóide aguda (LMA) obtém remissão completa (RC) com quimioterapia convencional em cerca de 55-85% dos casos, e a sua duração é de aproximadamente 12 meses. Cerca de 30% dos pacientes não atingem a RC. Para manter a RC e obter cura definitiva parece ser necessário intensificar o tratamento após a RC. No Brasil, há um pequeno número de artigos publicados a esse respeito. OBJETIVO: Descrever a experiência brasileira no tratamento de leucemia mielóide aguda "de novo" em jovens e adultos com idade inferior a 60 anos. TIPO DE ESTUDO: Análise retrospectiva. LOCAL: Hospital das Clínicas e Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas. PARTICIPANTES: Foram estudados, retrospectivamente, casos novos de LMA entre 1994 e 1998, com relação à resposta ao tratamento de quimioterapia, sobrevida global e sobrevivência livre de doença. RESULTADOS: Entraram no estudo 78 pacientes de LMA, incluindo 17 casos de leucemia promielocítica (LPM). A média de seguimento foi de 272 dias. A taxa de RC foi de 63,6% nos pacientes com LMA excluindo-se os pacientes com LPM, e 78% nos pacientes com LPM. A sobrevida livre de doença em 5 anos foi de 80% nos pacientes com LPM e 34% para os pacientes com LMA (P=0,01). A sobrevida global foi de 52% e 20,5% para os pacientes com LPM e LMA respectivamente (P=NS). Recidiva foi observada em 12/39 (30,7%) dos pacientes com LMA e 1/11 (9%) na LPM. CONCLUSÕES: Esses resultados são semelhantes aos encontrados na literatura, entretanto, o número de recidivas e a mortalidade mantém-se alta, recomendando-se pesquisa de estratégias mais agressivas para prevenir recidivas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Kátia Borgia Barbosa Pagnano

MD. Hematology and Hemotherapy Center, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil.

Fabiola Traina

MD. Hematology and Hemotherapy, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil.

Tatiana Takahashi

MD. Hematology and Hemotherapy Center, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil.

Gislaine Borba Oliveira

MD. Hematology and Hemotherapy Center, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil.

Marta Soares Rossini

MD. Hematology and Hemotherapy Center, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil.

Irene Lorand-Metze

PhD. Hematology and Hemotherapy Center, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil.

Afonso Celso Vigorito, Universidade Estadual de Campinas

PhD. Director of the Bone Marrow Transplantation Unit, Hematology and Hemotherapy Center, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil.

Eliana Cristina Martins Miranda, Universidade Estadual de Campinas

Biostatistician, Bone Marrow Transplantation Unit, Hematology and Hemotherapy Center, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil.

Cármino Antonio De Souza, Universidade Estadual de Campinas

PhD. Director of the Hematology and Hemotherapy Division, Hematology and Hemotherapy Center, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil.

Referências

Buchner T, Urbanitz D, Hiddemann W, et al. Intensified induction and consolidation with or without maintenance chemotherapy for acute myeloid leukemia (AML): two multicenter studies of the German AML Cooperative Group. J Clin Oncol 1985;3(12):583-9.

Buchner T, Heddemann W, Worman B, et al. Double induction strategy for acute myeloid leukemia: the effect of High-Dose cytarabine with mitoxantrone instead of standard-dose cytarabine with daunorubicin and 6-thioguanine: a randomized trial by the German AML Cooperative Group. Blood 1999;93(12):4116-24.

Rowe JM, Tallman MS. Intensifying induction therapy in acute myeloid leukemia: has a new standard of care emerged? Blood 1997;90(6):2121-6.

Weick J, Kopecky KJ, Appelbaum FR, et al. A randomized investigation of high-dose versus standard-dose cytosine arabinoside with daunorubicin in patients with previously untreated acute myeloid leukemia: a Southwest Oncology Group Study. Blood 1996;88(8):2841-51.

Bishop JF, Matthews J, Young GA, et al. A randomized study of high-dose cytarabine in induction in acute myeloid leukemia. Blood 1996;87(5):1710-7.

Gorin NC. Autologous stem cell transplantation in acute myelocytic leukemia. Blood 1998;92(4):1073-90.

Harousseau, JL, Cahn JY, Pignon B, et al. Comparison of autologous bone marrow transplantation and intensive chemotherapy as post-remission therapy in adult acute myeloid leukemia (GOELAM). Blood 1997;90(8):2978-86.

Burnett AK, Goldstone AH, Stevens RMF, et al. For the UK Medical Research Council Adult and Children's Leukemia Working Parties. Randomized comparison of addition of autologous bone-marrow transplantation to intensive chemotherapy for acute myeloid leukemia in first remission: results of MRC AML 10 trial. Lancet 1998;351:700-8.

Champlin R, Ho W, Winston D, et al. Treatment of adults with acute myeloid leukemia: prospective evaluation of high dose cytarabine in consolidation chemotherapy and with bone marrow transplantation. Semin Oncol 1987;14:1.

Mayer RJ, Schiffer CA, Peterson BA, et al. Intensive post-remission therapy in adults with acute non-lymphocytic leukemia using various dose schedules of Ara-C: a progress report from CALGB. Semin Oncol 1987;14(2):25-31.

Brito-Babapulle F, Catovsky D, Newland AC, Goldman JM, Galton DAG Treatment of acute myeloid leukemia with intermediate-dose cytarabine and mitoxantrone. Semin Oncol 1987;14(2):51-2.

Barbui T, Finazzi G, Falanga A. The impact of all-trans-retinoic acid on the coagulopathy of acute promyelocytic leukemia. Blood 1998;91(9):3093-102.

Tallman MS, Andersen JW, Schiffer CA, et al. All-trans-retinoic acid in acute promyelocytic leukemia. New Engl J Med 1997;337(15):1021-8.

De Botton S, Dombret H, Sanz M, et al. Incidence, clinical features and outcome of all-trans-retinoic acid syndrome in 413 cases of newly diagnosed acute promyelocytic leukemia. Blood 1998;92(8):2712-8.

Benett JM, Catovsky D, Daniel MT, et al. Proposals for the classification of the acute leukemias. Br J Haematol 1976;33(4):451-8.

Benett JM, Catovsky D, Daniel MT, et al. Proposed revised criteria for the classification of acute myeloid leukemia. Ann Intern Med 1985;103(4):620-5.

Amadori S, Arcese W, Isacchi G, et al. Mitoxantrone, etoposide and intermediate-dose cytarabine: an effective and tolerable regimen for the treatment of refractory acute myeloid leukemia. J Clin Oncol 1991;9(7):1210-4.

Kaplan EL, Meir P. Non-parametric estimation from incomplete observation. J Am Stat Assoc 1958;53:457.

Pulcheri W., Spector N., Nucci M, de Morais JC, Pimenta G, de Oliveira HP. The treatment of acute myeloid leukemia in Brazil: progress and obstacles. Haematologica 1995;80(2):130-5.

Zittoun RA, Mandelli F, Willemze R, et al. Autologous or allogeneic bone marrow transplantation compared with intensive chemotherapy in acute myelogenous leukemia. New Engl J Med 1995;322:217

Wheatley K, Burnett AK, Goldstone AH, et al. A simple, robust, validated and highly predictive index for the determination of risk-directed therapy in acute myeloid leukemia derived from the MRC AML 10 trial. Br J Haematol 1999;107:69-79.

Torresan M, Barbosa KB, Souza CA, Lorand-Metze I. Comparaçăo entre quimioterapia e ATRA no tratamento de induçăo da leucemia promielocítica. Boletim da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 1998;XX:111.

Scott CS, Den Ottolander GJ, Swirsky D, et al. Recommended procedures for the classification of acute leukemias. Leukemia and Lymphoma 1995;18(Suppl1):1-12.

Downloads

Publicado

2000-11-11

Como Citar

1.
Pagnano KBB, Traina F, Takahashi T, Oliveira GB, Rossini MS, Lorand-Metze I, Vigorito AC, Miranda ECM, Souza CAD. Conventional chemotherapy for acute myeloid leukemia: a Brazilian experience. Sao Paulo Med J [Internet]. 11º de novembro de 2000 [citado 12º de março de 2025];118(6):173-8. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/2708

Edição

Seção

Artigo Original