Fluorescent in-situ hybridization (FISH) for BCR/ABL in chronic myeloid leukemia after bone marrow transplantation

Autores

  • Maria de Lourdes Lopes Ferrari Chauffaille Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina
  • José Salvador Rodrigues Oliveira Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina
  • Maura Romeo Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina
  • José Kerbauy Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina

Palavras-chave:

Genes BCR/ABL, Leucemia mielóde crônica, Hibridação in situ por fluorescência, Leucemia mielóide crônica

Resumo

CONTEXTO: Na leucemia mielóide crônica, a detecção do cromossomo Philadelphia ou o rearranjo gênico BCR/ABL é importante tanto ao diagnóstico como após o tratamento. OBJETIVO: Comparar os resultados do cariótipo com a hibridação in situ por fluorescência ao diagnóstico e, após um ano de transplante de medula óssea, em 12 pacientes com leucemia mielóide crônica. TIPO DE ESTUDO: Teste diagnóstico e detecção de doença residual. LOCAL: Disciplina de Hematologia e Hemoterapia da Universidade de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. AMOSTRA: 12 pacientes com leucemia mielóide crônica ao diagnóstico e um ano após transplante de medula óssea. TESTE DIAGNÓSTICO: A análise do cariótipo (forma clássica) e a hibridação in situ por fluorescência com a sonda específica para os genes BCR/ABL. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Doença ao diagnóstico e residual. RESULTADOS: Ao diagnóstico, 10 pacientes apresentaram t(9;22)(q34.1;q11) no cariótipo assim como pela hibridação in situ por fluorescência. Dois casos em que na citogenética não havia mitoses, apresentaram rearranjo pela hibridação in situ por fluorescência. Após o transplante de medula óssea, o cariótipo mostrou ausência do cromossomo Philadelphia em 8 casos, persistência em um e ausência de metáfases em três. Em dois casos havia quimera completa e em outros dois havia concomitância de células do doador e do receptor. A hibridação in situ por fluorescência foi possível em todos os casos após o transplante de medula óssea, confirmando a persistência do clone cromossomo Philadelphia num paciente em que o cariótipo também havia mostrado e identificando noutro em que não havia metáfases. Os casos de quimera mista foram negativos para BCR/ABL pela hibridação in situ por fluorescência. CONCLUSÃO: Ficou evidente a aplicabilidade da hibridação in situ por fluorescência, particularmente na detecção de doença residual. A citogenética clássica e a molecular são métodos complementares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria de Lourdes Lopes Ferrari Chauffaille, Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina

MD, PhD. Professor, Discipline of Hematology and Hemotherapy, Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil.

José Salvador Rodrigues Oliveira, Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina

MD, PhD. Professor, Discipline of Hematology and Hemotherapy, Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil.

Maura Romeo, Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina

MD, MSc. Discipline of Hematology and Hemotherapy, Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil.

José Kerbauy, Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina

MD, PhD. Titular Professor, Discipline of Hematology and Hemotherapy, Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brazil.

Referências

Nowell PC, Hungerford BA. A minute chromosome in human granulocytic leukemia and lymphoma. Science 1960;132:1497.

Rowley JD. A new consistent chromosomal abnormality in CML. Nature (London) 1973;243:290-3.

Verfaillie CM. Biology of chronic myeloid leukemia. Hematol Oncol of N Am 1998;12(1):1-29.

Kartarjian HM, Giles FJ, O’Brien SM, Talpaz M. Clinical course and therapy of CML with interferon-alpha and chemotherapy. Hematol Oncol of N Am 1998;12(1):31-80.

McGlave P. Unrelated donor transplant therapy for CML. Hematol Oncol of N Am 1998;12(1):93-105.

Mittelman F, Karger S, editors. ISCN-1995: an international system for human cytogenetics nomenclature. Basel; 1995.

Chauffaille MLLF; Perroud PR, Catelani ALM, Obelar MRE, Kusagari N, Abe KT. LMC com cromossomo Philadelphia variante: relato de 3 casos. Newslab 1999;7(37):58-60.

Oliveira JSR, Chauffaille, MLLF, Colleoni GWB, et al. Granulocytic sarcoma presented as a reactivation of CML after allogeneic marrow transplantation. SP Med Jour 1998;116(2):1689-91.

Acar H, Stewart J, Connor MJ. Philadelphia chromosome in CML: confirmation of cytogenetic diagnosis in Ph+ and negative cases by FISH. Cancer Genet Cytogenet 1997;94:75-8.

Chauffaille MLF, Giglio A, Pinczowski P, et al. Monitorização de doença residual através de FISH em 2 pacientes com LMC pós alo TMO. Belo Horizonte: Anais XVI Congresso do Colégio Brasileiro de Hematologia; 1997:310.

Nagler A, Slavin S, Yarkoni S, Feijgin M, Amiel A. Detection of minimal residual disease after sex mismatch in BMT in CML by FISH. Cancer Genet Cytogenet 1994;73:130-3.

Polka G, Stuppia L, Bartolomeo PD, et al. FISH detection of mixed chimerism in 33 patients submitted to BMT. Bone Mar- row Transp 1996;17:231-6.

Bentz M, Cabot G, Moos M, et al. Detection of chimeric BCR/ ABL genes on BM samples and blood smears in CML and ALL by ISH. Blood 1994;83(7):1922-28.

Downloads

Publicado

2001-01-01

Como Citar

1.
Chauffaille M de LLF, Oliveira JSR, Romeo M, Kerbauy J. Fluorescent in-situ hybridization (FISH) for BCR/ABL in chronic myeloid leukemia after bone marrow transplantation. Sao Paulo Med J [Internet]. 1º de janeiro de 2001 [citado 12º de março de 2025];119(1):16-8. Disponível em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/spmj/article/view/2742

Edição

Seção

Artigo Original